A study on the life and work of men regarded by Christians as men and women who lived in holiness, consecrated to God and is moving away from the world of sin. Hagiography is the study of saints (set apart for God).
sexta-feira, 10 de abril de 2009
JOHN BUNYAN
John Bunyan spends his days in prison, separated from his wife and children. Living in the cold, stone cell is the price he pays for going against the established state religion. If only he would agree to stop preaching, John could walk out a free man! Why does he choose to stay in jail, and how will he serve his Lord in this wretched place? Find out in this episode of The Torchlighters.
Torchlighters is a series of animated programs for youth ages 8-12, presenting the lives of true-life heroes from Christian history. When Kids see what God can do through a "Torchlighter" who is devoted to carrying out His will and purposes, they too may want to carry a torch of faith by serving Him.
TEXTO EM PORTUGUÊS:
John Bunyan passa seus dias na prisão, separado de sua esposa e filhos. Viver no frio, a cadeia de pedra é o preço que ele paga por ir contra a religião do Estado estabelecida. Se ele concordasse em parar de pregar, John poderia sair um homem livre! Por que ele escolheu para ficar na cadeia, e como ele irá servir o seu Senhor neste lugar miserável? Descubra neste episódio de O Torchlighters.
Torchlighters é uma série de programas de animação para jovens de 12/08, apresentando a vida dos heróis da vida real da história cristã. Quando as crianças vêem que Deus pode fazer através de um "Torchlighter"(tocha de fogo) que é dedicada à realização de Sua vontade e propósitos, eles também podem querer levar a tocha da fé, servindo-O.
AGOSTINHO DE HIPONA
O escriba Valdemir Mota de Menezes assistiu e gostou deste filme, de produção Italiana que retrata a vida de Agostinho de Hipona.
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354 - nasce Agostinho na África
365 Agostinho estuda em Madaura
370 Agostinho estuda em Cartago
372 Agostinho se torna maniqueísta
383 Agostinho abandona o maniqueísmo
384 Agostinho é profesor em Milão
386 Agostinho converte-se ao cristianismo
e escreve: contra acadêmicos/ de beata vita/de ordine
387 Agostinho é batizado, sua mãe Monica morre e ele escreve:"de imortalitate animae"
388 Agostinho volta para África e escreve:"de vera religione"
389 Morre Deodato, filho de Agostinho
391 Agostinho torna-se presbítero em Hipona
392 Agostinho debate com o manique Fortunato
394 Jogos Olímpicos são extintos
395 Agostinho torna-se bispo em Hipona
397 Agostinho escreve:"Confissões
399 Agostinho escreve "de trinitate"
413 Agostinho escreve "a cidade de Deus"
430 Agostinho morre em 28/08/430
NASCIMENTO DE AGOSTINHO
No dia 13/11/354 nasce Aurelius Augustinus na Numidia, na África, precisamente nacidade de Tagaste
EDUCAÇÃO DE AGOSTINHO
O pai de Agostinho sempre quiz dar um bom estudo ao seu filho e com a ajuda de um amigo rico chamado romaniano, Augustinho foi enviado para Cartago para concluir os estudos de nível superior.
Agostinho detesta a língua grega e chegava a ser espancado para estudar, mas gazetava nas aulas de grego, só muito após a sua conversão é que Agostinho voltou a estudar grego para melhorar sua compreensão da teologia
representação de Agostinho e sua mãe Mônica
Agostinho era um erudito de raiz latina, seus principais escritores que se deliciava em ler eram os "escritos latinos", sendo o principal deles, o Cícero. Mas sua juventude se recusava a ler a Bíblia por considerá-la vulgar e não condizente com os eruditos.
IMPORTANCIA DE AGOSTINHO
Agostinho é apontado pelos estudiosos como um dos quatro baluartes da igreja latina. São eles:
Jerônimo: o trautor da Bíblia Vulgata
Agostinho: o teólogo
Gregório:Revive a liturgia e a disciplina
Ambrósio:Pregador e pastor das ovelhas
VIDA CONJUGAL
Agostinho vivia em crise com relação ao matrimônio, pois a mulher amada por eel não podiam oficiar o casamento de acordo com as leiscivis e cristãs porque ele era "honestoire", isto é, por ser de classe superior, ele não poderia casar com uma mulher de classe inferior.
Em certo momento, por pressão da sua mãe Mônica, Agostinho se separou da sua mulher e mandou-a de volta para a África, ela fez voto de nunca mais conhecer outro homem. O filho do casal, Adeodato ficou com Agostinho, com não podia casar nos próximos dois anos, Agostinho juntou-se com uma concubina, mas seus anseios materiais se findaram quando ele se converteu.
CONVERSÃO
Certo dia Agostinho estava em Milão, em agosto de 386, ele tinha 32 anos e chorava no jardim da sua casa, estava angustiado. Enquanto chorava, escutou uma voz de criança que dizia repetidamente:
"tolle, lege, tolle, lege".(latim)
(toma e lê, toma e lê)-português
Agostinho procurava de onde vinha a voz, quando viu em uma mesa um livro e tomando-o leu e estava escrito o seguinte texto bíblico:
"Não caminheis em glutonarias, embriaguez, não nos prazeres impuros do leito e me leviandades, não em contendas e emulações, mas revesti-vos de nosso senhor Jesus Cristo, e não cuideis da carne com demasiados desejos."
Naquele instante Agostinho foi convertido instantaneamente, saiu correndo para avisar sua mãe do ocorrido e sua mãe glorificou a Deus pela obra do Espírito Santo na vida de Agostinho.
PRINCIPAIS OBRAS LITERÁRIAS
Agostinho durante sete séculos influênciou o pensamento do Cristianismo, foi um fecundo escritor, e cerca de 500 sermões seus chegaram aos nossos dias.
Suas principais obras foram:
Contra os acadêmicos (escrito em 386)
Solilóquios (387)
Do livre arbítrio ( 388-395)
De magistro ( (389)
Confissões (400)
Espírito e Letra (412)
A cidade de Deus (443-426)
Retratações (413-426)
Nos últimos anos da sua vida tomou providências para ser ter mais tempo para escrever, em 414 conseguiu desfazer compromissos e em 426 conseguiu autorização para ficar 5 dias por semana de folga o que lhe permitia ter mais tempo para dedicar-se a leitura e a escrever, mas já estava com 72 anos de idade e 4 anos depois morreu.
CLEMENTE DE ALEXANDRIA
Clemente de Alexandria, nasceu em 180 d.C., seu nome completo era Tito Flávio Clemente, veio a e converter ao cristianismo e se tornar um dos seus grandes expoentes.
PERSEGUIÇÃO
Durante a perseguição do imperador Sétimo Severo, Clemente de Alexandria que tinha uma escola, foi obrigado a fecha-la e fugir para a Capadócia, Clemente morreu no ano de 216 sempre se dedicando ao ensino do cristianismo puro.
GRAVURA DE CLEMENTE, NOS MOLDES CATÓLICO, COM ROUPA SACERDOTAL, NÃO REPRESENTA A VERDADE HISTÓRICA
SANTIDADE
Clemente destaca em seus ensinos o que a Palavra de Deus enfatiza: a necessidade de vivermos uma vida santa e dedicada para Deus. Combateu o amor as coisas materiais, a luxúria, as vestes indecentes para os cristãos, as modas como os sapatos bordados a ouro, os prazeres gastronômicos, ensinando os cristãos a viverem como moderação.
Clemente de Alexandria era um dos mais instruídos cristãos do segundo século, Ensinando que mesmo no casamento o sexo deveria ser com moderação:
"Assim, não está certo tornar-se escravo dos prazeres do amor e dedicar-se lascivamente à satisfação dos próprios desejos; da mesma forma que é errado entregar-se à satisfação das paixões irracionais. Como o agricultor, ao homem casado é permitido semear sua semente quando a estação permite”.
. "Comete-se adultério com a própria esposa quando se mantém relações sexuais com ela como se fosse uma prostituta" .
CLEMENTE DE ALEXANDRIA, COMO OUTROS LÍDERES CRISTÃOS DOS PRIMEIROS SÉCULOS CHAMAVAM A IGREJA DE CRISTO DE IGREJA CATÓLICA, POIS A PALAVRA "CATÓLICA" SIGNIFICA EM GREGO: "universal" NÃO SIGNIFICA UMA ORGANIZAÇÃO HUMANA CORROÍDA E CORROMPIDA PELO TEMPO E PELOS HOMENS.
PERSEGUIÇÃO
Durante a perseguição do imperador Sétimo Severo, Clemente de Alexandria que tinha uma escola, foi obrigado a fecha-la e fugir para a Capadócia, Clemente morreu no ano de 216 sempre se dedicando ao ensino do cristianismo puro.
GRAVURA DE CLEMENTE, NOS MOLDES CATÓLICO, COM ROUPA SACERDOTAL, NÃO REPRESENTA A VERDADE HISTÓRICA
SANTIDADE
Clemente destaca em seus ensinos o que a Palavra de Deus enfatiza: a necessidade de vivermos uma vida santa e dedicada para Deus. Combateu o amor as coisas materiais, a luxúria, as vestes indecentes para os cristãos, as modas como os sapatos bordados a ouro, os prazeres gastronômicos, ensinando os cristãos a viverem como moderação.
Clemente de Alexandria era um dos mais instruídos cristãos do segundo século, Ensinando que mesmo no casamento o sexo deveria ser com moderação:
"Assim, não está certo tornar-se escravo dos prazeres do amor e dedicar-se lascivamente à satisfação dos próprios desejos; da mesma forma que é errado entregar-se à satisfação das paixões irracionais. Como o agricultor, ao homem casado é permitido semear sua semente quando a estação permite”.
. "Comete-se adultério com a própria esposa quando se mantém relações sexuais com ela como se fosse uma prostituta" .
CLEMENTE DE ALEXANDRIA, COMO OUTROS LÍDERES CRISTÃOS DOS PRIMEIROS SÉCULOS CHAMAVAM A IGREJA DE CRISTO DE IGREJA CATÓLICA, POIS A PALAVRA "CATÓLICA" SIGNIFICA EM GREGO: "universal" NÃO SIGNIFICA UMA ORGANIZAÇÃO HUMANA CORROÍDA E CORROMPIDA PELO TEMPO E PELOS HOMENS.
EGUINALDO HÉLIO DE SOUZA
EGUINALDO HÉLIO DE SOUZA
FONTE:http://www.novomilenio.inf.br/baixada/estante02.htm
Apoiado em ampla pesquisa, o livro Epopéia Vicentina, lançado em 20/1/2006 em São Vicente, conta em prosa e versos a história da cidade, da região e até do Brasil, desde o início do período da pré-colonização até o começo do século XVII. Contatos com o autor pelos telefones (13) 3561-4180/8116-5863 ou pelo correio eletrônico: eguinaldo@gmail.com.
A obra, do escritor e jornalista Eguinaldo Hélio de Souza, retrata a história de São Vicente através de poemas, apresentando fatos e personagens ligados à cidade. Abrange desde o período da pré-colonização até o começo do século XVII. Fala de pessoas como Bacharel, João Ramalho, Tibiriçá, Martim Afonso, D. João III, Ana Pimentel, Gonçalo da Costa, Henrique Montes, entre outros. Fala de assuntos como o encontro de Bacharel e Caniné, de Ramalho e Bartira, a amizade de Ramalho e Tibiriçá, a fidelidade de Gonçalo da Costa, a traição de Henrique Montes; a primeira câmara, o primeiro exército, a fundação da vila, a guerra de Iguape, o primeiro engenho, o ataque de piratas, bandeiras, a guerra dos tamoios, os jesuítas etc.
Os poemas apresentam um misto de ficção e fatos históricos, apoiados em amplas pesquisas realizadas numa extensa bibliografia e na internet. Muitos poemas também apresentam base para reflexões sobre diversos assuntos, como a fidelidade, propósitos na vida, desafios, etc. Não apresentam uma história contínua, mas quadros poéticos diversos sobre fatos e pessoas de destaque.
Alguns são verdadeiros cantos líricos, outros de estilo mais condoreiro e outros ainda tomam forma de narrativa poética. "No livro são utilizadas rimas com palavras em tupi-guarani e por isso foram necessárias, além de notas históricas explicando os eventos, notas semânticas sobre o sentido das palavras", explica Eguinaldo.
Apaixonado desde criança por poesia e por história, o autor logo se encontrou fazendo versos sobre a chegada de Martim Afonso. Em 1999, cursando a Faculdade de Jornalismo, pôde ver o papel cada vez mais importante que São Vicente ia adquirindo. Escreveu diversos textos para o jornal local falando sobre este fato.
Em 2002, com a publicação do trabalho Gohayó, começou a gostar ainda mais da História de São Vicente. Viu que ela era muito rica e havia muito a ser descoberto.
"No início deste ano (2005) dei continuidade aos poemas. Fiz um esboço do que necessariamente queria fazer. Comecei minhas pesquisas por conta própria em livros, bibliotecas e na Internet. Cada vez que pesquisava, ficava mais entusiasmado. Com algum material já pronto, apresentei meu projeto ao atual secretário de turismo e cultura, Pedro Gouvêa, que gostou logo de início e deixou à disposição algumas pessoas para me auxiliar nas pesquisas", conta o autor.
O livro levou 10 meses para ser concluído e pode ser divido em quatro grupos distintos de poemas:
relativo ao Bacharel de Cananéia (pré-colonização)
relativo a João Ramalho (pré-colonização)
relativo ao período em que Martim Afonso fundou a Vila de São Vicente (colonização)
relativo ao período posterior à partida de Martim Afonso até início do século XVII (pós-colonização)
A obra possui cerca de 230 páginas, 59 poemas e 4.250 versos, ilustrados com quadros do pintor Carlos Fabra.
O Autor - Eguinaldo Hélio de Souza é natural de São Vicente, casado, pai de um casal de filhos, é jornalista, trabalha há 12 anos na Empresa Mesquita, escreve para várias revistas e participou de diversos programas televisivos na região e na capital paulista. Vencedor do concurso de poesia em Santos, em 2002, com o poema Porto e Saudade, é pastor presidente do Ministério Evangélico Esperança.
"Meu desejo é que esta obra possa mostrar a importância de São Vicente dentro do processo colonizador de nossa nação. Ao lermos obras como as de Eduardo Bueno, isto fica muito patente, mas muitos desconhecem isto, até mesmo os vicentinos. Resgatar o amor e o respeito por nossa cidade é fundamental. Que Epopéia Vicentina venha contribuir ao menos em parte para isto. Mesmo assim, permaneço com a impressão de que há muito mais para ser contado e conhecido", finaliza Eguinaldo.
FONTE:http://www.novomilenio.inf.br/baixada/estante02.htm
Apoiado em ampla pesquisa, o livro Epopéia Vicentina, lançado em 20/1/2006 em São Vicente, conta em prosa e versos a história da cidade, da região e até do Brasil, desde o início do período da pré-colonização até o começo do século XVII. Contatos com o autor pelos telefones (13) 3561-4180/8116-5863 ou pelo correio eletrônico: eguinaldo@gmail.com.
A obra, do escritor e jornalista Eguinaldo Hélio de Souza, retrata a história de São Vicente através de poemas, apresentando fatos e personagens ligados à cidade. Abrange desde o período da pré-colonização até o começo do século XVII. Fala de pessoas como Bacharel, João Ramalho, Tibiriçá, Martim Afonso, D. João III, Ana Pimentel, Gonçalo da Costa, Henrique Montes, entre outros. Fala de assuntos como o encontro de Bacharel e Caniné, de Ramalho e Bartira, a amizade de Ramalho e Tibiriçá, a fidelidade de Gonçalo da Costa, a traição de Henrique Montes; a primeira câmara, o primeiro exército, a fundação da vila, a guerra de Iguape, o primeiro engenho, o ataque de piratas, bandeiras, a guerra dos tamoios, os jesuítas etc.
Os poemas apresentam um misto de ficção e fatos históricos, apoiados em amplas pesquisas realizadas numa extensa bibliografia e na internet. Muitos poemas também apresentam base para reflexões sobre diversos assuntos, como a fidelidade, propósitos na vida, desafios, etc. Não apresentam uma história contínua, mas quadros poéticos diversos sobre fatos e pessoas de destaque.
Alguns são verdadeiros cantos líricos, outros de estilo mais condoreiro e outros ainda tomam forma de narrativa poética. "No livro são utilizadas rimas com palavras em tupi-guarani e por isso foram necessárias, além de notas históricas explicando os eventos, notas semânticas sobre o sentido das palavras", explica Eguinaldo.
Apaixonado desde criança por poesia e por história, o autor logo se encontrou fazendo versos sobre a chegada de Martim Afonso. Em 1999, cursando a Faculdade de Jornalismo, pôde ver o papel cada vez mais importante que São Vicente ia adquirindo. Escreveu diversos textos para o jornal local falando sobre este fato.
Em 2002, com a publicação do trabalho Gohayó, começou a gostar ainda mais da História de São Vicente. Viu que ela era muito rica e havia muito a ser descoberto.
"No início deste ano (2005) dei continuidade aos poemas. Fiz um esboço do que necessariamente queria fazer. Comecei minhas pesquisas por conta própria em livros, bibliotecas e na Internet. Cada vez que pesquisava, ficava mais entusiasmado. Com algum material já pronto, apresentei meu projeto ao atual secretário de turismo e cultura, Pedro Gouvêa, que gostou logo de início e deixou à disposição algumas pessoas para me auxiliar nas pesquisas", conta o autor.
O livro levou 10 meses para ser concluído e pode ser divido em quatro grupos distintos de poemas:
relativo ao Bacharel de Cananéia (pré-colonização)
relativo a João Ramalho (pré-colonização)
relativo ao período em que Martim Afonso fundou a Vila de São Vicente (colonização)
relativo ao período posterior à partida de Martim Afonso até início do século XVII (pós-colonização)
A obra possui cerca de 230 páginas, 59 poemas e 4.250 versos, ilustrados com quadros do pintor Carlos Fabra.
O Autor - Eguinaldo Hélio de Souza é natural de São Vicente, casado, pai de um casal de filhos, é jornalista, trabalha há 12 anos na Empresa Mesquita, escreve para várias revistas e participou de diversos programas televisivos na região e na capital paulista. Vencedor do concurso de poesia em Santos, em 2002, com o poema Porto e Saudade, é pastor presidente do Ministério Evangélico Esperança.
"Meu desejo é que esta obra possa mostrar a importância de São Vicente dentro do processo colonizador de nossa nação. Ao lermos obras como as de Eduardo Bueno, isto fica muito patente, mas muitos desconhecem isto, até mesmo os vicentinos. Resgatar o amor e o respeito por nossa cidade é fundamental. Que Epopéia Vicentina venha contribuir ao menos em parte para isto. Mesmo assim, permaneço com a impressão de que há muito mais para ser contado e conhecido", finaliza Eguinaldo.
CLEMENTE DE ROMA
Clemente de Roma (†102), viveu nos tempos dos imperadores romanos Domiciano e Trajano (92 a 102). No depoimento de Santo Ireneu, “ele viu os Apóstolos e com eles conversou, tendo ouvido diretamente a sua pregação e ensinamento”. (Contra as heresias)
LUIZ DE CARVALHO, CANTOR
o texto abaixo retireo do site http://www.santovivo.net/gpage25.html.
Hoje foi um dia especial, porque ontem a noite (28/12/2010) lembrei-me da minha adolescencia e como escutava os LP de vinil de Luiz de Carvalho. Tive a oportunidade de vê-lo somente uma vez na década de 80 na Primeira Igreja Batista de Santos, na praça José Bonifâcio. HOje de manhã liguei o computador, fiz busca no google e encontrei a música: HAVERÁ PAZ NO VALE cantado por Luiz de Carvalho. Chorei, como raramente choro, pois sou homem de coração duro. Chorei, e senti profudamente a paz de Deus em minha vida. enquanto escrevo as 18:37 do dia 29/12/2010, choro só em lembrar o video em que Luiz de Carvalho canta este louvor a Deus.
Deus abençoe Luiz Carvalho, e bendito seja a sua geração até a vinda de Cristo. Recomendo aos cristãos que procurem escutar as músicas cantadas por Luiz de Carvalho com o coração voltado para Deus e você sentirá na hora a presença de Deus e você vai ficar cheio do Espírito Santo.
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LUIZ DE CARVALHO - UMA VIDA DE LOUVOR A DEUS
Apesar da célebre estreiteza da memória nacional, há personalidades que sobrevivem ao tempo. É o caso de Luiz de Carvalho, o mais importante cantor da historia da musica evangélica brasileira, coube a ele alguns pioneirismos como gravar o primeiro LP do meio evangélico, introduzir o violão nos cultos, nos idos de 1950 quando este instrumento era considerado profano por ser associado à boêmia, jamais poderia ser usado no louvor a Deus.
Luiz marcou gerações com sua voz e estilo e foi o principal protagonista do cenário musical evangélico nos anos de 1950 e 1960. Gerações de ouvintes se emocionaram diante de suas interpretações inspiradas, como em: “Obra Santa", "O Rei está voltando", "A Deus toda Glória” e tantas outras que coroaram sua extensa carreira ou ministério, como ele prefere chamar.
Dizer que Luiz de Carvalho é um artista rodado não é mera figura de retórica. Pois foi nas estradas Brasil afora que o cantor, ao longo dos anos, semeou a palavra de Deus com seu vozeirão. “A gente enchia o carro de discos e saia por aí”, lembra saudoso do tempo em que vivia como uma espécie de caixeiro viajante, levando a família e centenas de discos de vinil a tiracolo. Luiz foi pioneiro numa época em que termos como “mercado” e “gospel” passavam longe do arraial dos crentes. “Naquele tempo, ser cantor de música cristã era um sacerdócio”, frisa o artista. Ele desbravou um caminho difícil, percorrendo todo o Brasil, cantando e pregando a mensagem da cruz. Apesar de não ter um titulo de pastor – ele é diácono da Igreja Batista Paulistana, a única da qual foi membro durante toda vida - Luiz nunca deixou de falar da Palavra de Deus em suas apresentações, seja nas modestas igrejinhas do interior ou nos grandes estádios abarrotados de gente. E muitas vezes sem um tostão no bolso, já que a cultura do cachê, a qual nunca se rendeu, só surgiu no meio evangélico muitos anos depois.
Era sempre a mesma coisa: “Chegar numa cidade, cantar, dormir, seguir adiante. Tem sido assim minha vida toda”, descreve. A prioridade sempre foi visitar igrejas.
Já cantou na Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos e mais 20 países. Na Holanda participou de uma cruzada do evangelista americano Billy Graham. Mas o veterano não esconde que sua paixão sempre foi o Brasil: “não existe lugar melhor”. O segredo para tanto fôlego, Luiz tem na ponta da língua: “Faço com alegria e amor a obra de Deus, é isso que me mantém jovem”, resume.
Nascido em Bauru, interior paulista, no ano de 1925, ele nem sempre teve um repertorio consagrado ao Senhor. Muito antes de se apresentar para platéias evangélicas, Luiz cantou em palcos bem menos abençoados. Com apenas oito anos já se apresentava em programas de calouros de cabarés e boates, ambientes nada apropriados para garoto de sua idade, muitas vezes teve de fugir do juizado de menores. “Quando o oficial de justiça aparecia eu dava um jeitinho de me esconder. Assim que ele ia embora, subia de novo no palco”, conta, sorrindo.
Aos dez anos, caçula de uma família de 12 irmãos, o meninote saiu de casa com o consentimento dos pais para ganhar a vida cantando. “Meu pai sempre me deu apoio. O velho sabia que meu destino era ser cantor”, revela. Cantar foi à maneira que encontrou para ganhar um dinheirinho, que seus pais Augusto José de Carvalho e dona Ema nem sempre podiam lhe dar. Chegou a morar em pensões com amigos músicos nas cidade de Marília e Garça, também no interior paulista.
Devido ao talento precoce, ainda adolescente já tinha contrato assinado e começou a ser conhecido como o “Menino de Ouro”. Mas a juventude chegou e Luiz de Carvalho resolveu aproveitar as oportunidades que a vida lhe dava. Era a estrela dos clubes, festas e bailes de formatura, interpretando boleros e canções carnavalescas. Como o jogo de azar ainda era permitido no Brasil, o artista chegou a se apresentar nos então famosos cassinos da Urca, no Rio de Janeiro e Quitandinha, em Petrópolis. Também fiz sucesso no Cassino Montserrat, em Santos. Por volta de 1942, Luiz já tinha seu próprio conjunto, o Havaiano, com vários músicos e bailarinos. “Era um grupo requintado, com excelente nível musical. Cantávamos samba-canção, boleros e marchinhas.” Em plena era do radio, artistas com aquele perfil eram muito requisitados, inclusive no exterior – Luiz e os companheiros chegaram a cantar na Argentina, México, Peru e Chile. A ribalta lhe trouxe o que nas suas palavras, é o tripé de um homem sem Deus: fama, dinheiro e mulheres. “Eu experimentei de tudo. Levava uma vida de promiscuidade e no carnaval então, pulava três noites seguidas.”
A guinada que pôs fim aquele promissor talento da MPB e fez nascer um astro da musica sacra aconteceu em 1947. Luiz de Carvalho e seu conjunto foram se apresentar na cidade de Tupã-SP. Horas antes do show, ele e outros companheiros davam uma volta pela cidade quando viram um grupo reunido numa esquina. No meio, um sujeito de paletó e gravata desafiava os transeuntes: “Onde você vai passar a eternidade?” indagava, com olhar profundo. “Eu até me senti ofendido, mas logo entendi que o homem não estava se dirigindo diretamente a mim”, conta Luiz. Intrigado, chegou mais perto para escutar que história era aquela. O pregador citou as palavras de Jesus registrada em Mateus 11.28: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”. Alguma coisa então aconteceu com o cantor. “Aquele pregação me fez ver o vazio que sentia na alma. Decidi procurar uma igreja para ouvir mais”, lembra.
O pessoal do Havaiano foi embora, mas Luiz permaneceu em Tupã e foi conversar com um pastor. Disse-lhe que estava se sentindo meio estranho, sem conseguir esquecer o que ouvira no culto ao ar livre. Ganhou um exemplar do Novo Testamento, livrinho que “devorou” inteiro três vezes num único mês. Decididamente, algo mudara em sua vida. Continuava a cantar, mas nos intervalos dos shows corria ao camarim para dar mais uma lida no texto sagrado. “Comecei a conhecer uma paz que não conhecia”, descreve. Já convencido de que a vida que levava não agradava a Deus, Luiz estava disposto a abandonar tudo. Mas ainda tinha compromissos em contrato. “Se não os cumprisse teria de pagar uma multa alta”, conta. Além disso, era fumante e achava que Jesus não o aceitaria com seus hábitos. Resolveu então voltar a Tupã para aconselhar-se com aquele pastor. O pastor então pediu que se ajoelhasse e repetisse com ele uma oração de conversão. Aos prantos Luiz interrompeu o pastor e terminou de orar sozinho. Ao se levantar, mostrou o contrato e perguntou ao ministro do Evangelho se deveria rasgá-lo. “Para minha surpresa, ele me aconselhou cumprí-lo, mas que não renovasse”, relata. No fim do compromisso, despediu-se dos companheiros, abandonou o conjunto e tornou-se membro da Igreja Batista Paulistana.
Com apenas 22 anos Luiz já responsável por si mesmo, arrumou emprego numa firma de cobranças na capital paulista. Como queria dedicar-se a música cristã, matriculou-se no Conservatório Carlos Gomes de Música, com ajuda da igreja. De vez em quando cantava hinos nos cultos. Sua bela voz chamou a atenção dos irmãos. “Então, sugeriram-me que gravasse hinos de louvor a Deus”, diz. Empenhado em angariar recursos para a construção do templo, o dirigente da congregação teve uma idéia: “O pastor Juvenal Ricardo Meyer me fez uma proposta – a igreja pagaria a gravação e a venda dos discos financiaria a obra do templo. Eu topei na hora e fiz então meu primeiro LP, em 78 rotações”. O resultado não poderia ser outro: os discos venderam como água, o templo foi erguido e o nome de Luiz de Carvalho, conhecido pelo povo evangélico.
Através dos discos Luiz começou a ser convidado para campanhas evangelísticas. “Eu ia, cantava e dava meu testemunho. Muita gente se convertia nessas ocasiões. Certa vez num culto na Bahia, mas de cem pessoas atenderam ao apelo que fêz. Aquela altura já se dedicava totalmente ao ministério itinerante. “Eram tempos bem difíceis, mas graças a Deus nunca faltou nada para mim e minha família”, regozija-se. Os Carvalhos viviam apenas das ofertas que o cantor recebia nas igrejas que visitava. Mas vender discos de louvor era uma dificuldade. Além do preconceito dos crentes da época, não existiam rádios evangélicas e as seculares nem queriam ouvir falar em música sacra. Sem qualquer esquema de divulgação, a única alternativa era recorrer à propaganda boca-a-boca.
Mesmo assim a fama o precedia em suas viagens. Certa vez, em 1959, a caminho do Recife (PE) com a mulher, Adelina, e os quatro filhos – Elias, Davi, Marta e Luiz Roberto – no Jipe, Luiz parou num posto de beira de estrada. Queria abastecer, mas percebeu que estava sem dinheiro. O dono do posto, assim que o viu, mandou o frentista encher-lhe o tanque. Sem entender nada, o cantor ainda ganhou um abraço. “Ele era de uma igreja Presbiteriana da cidade e me disse que a gasolina era um presente para que eu pudesse continuar meu trabalho de evangelização”, lembra. Aquela campanha foi uma das mais difíceis de sua vida – o caminho até o Nordeste o obrigou a passar por maus pedaços com as estradas esburacadas e perigosas. “Mas valeu a pena, pois muitas almas se renderam a Cristo naquela oportunidade. Foi uma benção.”
Não foi apenas percorrendo os rincões do Brasil que Luiz escreveu seu nome na historia da música cristã brasileira. Ele também foi pioneiro da indústria fonográfica evangélica do país, setor que movimenta hoje milhões de reais. “Fui privilegiado por ter gravado o primeiro LP evangélico do Brasil, em 1958, intitulado “Boas novas”, conta Luiz. Até hoje o cantor guarda com carinho o “bolachão”. Ele foi também meio sem querer, o protagonista do primeiro videoclipe gospel – Os melhores momentos de Luiz de Carvalho, produzido por um cinegrafista americano, com imagens de estúdio e externas.
Mas é claro que nem todo mundo via o artista com bons olhos. Quando Luiz teve a ousadia de entrar numa igreja com o violão debaixo do braço, foi um escândalo. Afinal, o instrumento associado à boemia, era visto pelos crentes como profano. Pior foi quando começou a cantar hinos de louvor em ritmo de marcha e bolero. No inicio o artista se constrangeu com a resistência, mas seguiu o conselho do seu pastor Juvenal Meyer. “Ele me disse que o tempo é o maior amigo dos justos e o pior inimigo dos injustos. “Graças a Deus tinha razão”, suspira.
Apesar da modéstia com que fala de sua vida, Luiz não esconde uma ponta de orgulho quando conta que cantou para um publico de mais de 120 mil pessoas. Foi no estádio do Maracanã em 1965. Ele foi convidado pelos organizadores da primeira cruzada de Billy Graham em terras brasileiras. Naquele instante, conta, um filme passou em minha cabeça: “Lembrei de quando me converti os meus colegas do conjunto Havaiano disseram que eu nunca mais teria público com aquele negócio de Jesus. Quando subi no palco do Maracanã, senti a voz de Deus me falando que aquele auditório era para mim. Foi uma das maiores emoções da minha vida”.
Artista exclusivo da gravadora "Bom Pastor" há quase trinta anos, Luiz de Carvalho procura manter-se fiel ao estilo que o consagrou. Todavia não deixa de se reciclar, sem, no entanto, render-se a modernismos. “Sou bastante eclético, pois busco alcançar todas as faixas de idade, inclusive os jovens”, define. É possível perceber isso em seu CD “Dia da Vitória”, a faixa que abre o CD é “Não há Deus Maior”, cântico de louvor bem conhecido das igrejas, além do tradicionalíssimo “O Rei está voltando”. Há até um reggae, “Deus Gracioso”, cheio de balanço.
Embora bonachão Luiz não deixa de criticar muita coisa que vê na música gospel de hoje. O pior de tudo, aponta, é a mercantilização. “Existe música para adorar a Deus e a música feita para render dinheiro. É coisa descartável que logo desaparece”, desdenha. O veterano também não abre mão do compromisso com Deus. “Levita de Deus tem de ter vida de santidade”, pontifica. “O compromisso com o Senhor é o diferencial que faz com que um cantor permaneça.”
Perguntado sobre sua maior decepção, Luiz aponta para a morte sua primeira mulher Adelina, com quem foi casado por mais de quarenta anos. Ela foi vitima de um aneurisma cerebral em 1968. “Fiquei arrasado, não tinha vontade para fazer nada”, confessa. A viuvez durou três anos. Numa de suas andanças pelo Sul do Brasil, conheceu uma pianista chamada Ernestina, solteira, que embora trinta anos mais nova, se apaixonou por aquele “coroa”. Tina, como é chamado em família, trouxe a Luiz mais do que companhia. Em 1990, o cantor teve uma filha temporã, Priscila, que hoje divide os palcos com ele.
Quando não esta viajando Luiz gosta de prazeres simples. Um deles é o chimarrão. O cantor sorve cuias e mais cuias da bebida, ainda mais se o papo estiver bom. “Casado com uma gaucha, não poderia ser diferente”, brinca. Tina fala de sua intimidade: “O Luiz é muito bem humorado e brincalhão, ele nunca está triste”. A companheira o define como ótimo pai e marido, caseiro até demais. “Ele é igual a cuco de relógio: só sai de casa para cantar”, diverte-se. Jackson Rondini, atual pastor da Igreja Batista Paulistana, prefere destacar a humildade da ovelha famosa. “Ele é daqueles crentes que querem serviço. Um domingo por mês vai para a cantina servir aos irmãos.” Além de atuar com diácono, Luiz é professor da classe de novos convertidos na escola Dominical.
Luiz de Carvalho vive com modéstia. Seus rendimentos são a pequena aposentadoria, direitos sobre os álbuns e ofertas que recebe. “Eu me sinto realizado”, sintetiza o cantor. Mesmo assim admite que gostaria de fazer algumas coisas. Uma delas é montar sua própria orquestra: “Seria uma forma de levar cultura musical para as pessoas. Musica de qualidade, não somente espiritual, mas técnica”.
Mesmo com toda a experiência, Luiz diz que todo dia aprende coisas novas. “Uma delas é descansar na vontade do Senhor”, aproveita para dar um conselho aos cantores evangélicos de hoje: “Procurem viver o que cantam. Deus quer usar pessoas limpas, que dêem testemunho e tenham um compromisso com sua Palavra. Adoradores em espírito e em verdade, como diz a Palavra.
Hoje foi um dia especial, porque ontem a noite (28/12/2010) lembrei-me da minha adolescencia e como escutava os LP de vinil de Luiz de Carvalho. Tive a oportunidade de vê-lo somente uma vez na década de 80 na Primeira Igreja Batista de Santos, na praça José Bonifâcio. HOje de manhã liguei o computador, fiz busca no google e encontrei a música: HAVERÁ PAZ NO VALE cantado por Luiz de Carvalho. Chorei, como raramente choro, pois sou homem de coração duro. Chorei, e senti profudamente a paz de Deus em minha vida. enquanto escrevo as 18:37 do dia 29/12/2010, choro só em lembrar o video em que Luiz de Carvalho canta este louvor a Deus.
Deus abençoe Luiz Carvalho, e bendito seja a sua geração até a vinda de Cristo. Recomendo aos cristãos que procurem escutar as músicas cantadas por Luiz de Carvalho com o coração voltado para Deus e você sentirá na hora a presença de Deus e você vai ficar cheio do Espírito Santo.
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LUIZ DE CARVALHO - UMA VIDA DE LOUVOR A DEUS
Apesar da célebre estreiteza da memória nacional, há personalidades que sobrevivem ao tempo. É o caso de Luiz de Carvalho, o mais importante cantor da historia da musica evangélica brasileira, coube a ele alguns pioneirismos como gravar o primeiro LP do meio evangélico, introduzir o violão nos cultos, nos idos de 1950 quando este instrumento era considerado profano por ser associado à boêmia, jamais poderia ser usado no louvor a Deus.
Luiz marcou gerações com sua voz e estilo e foi o principal protagonista do cenário musical evangélico nos anos de 1950 e 1960. Gerações de ouvintes se emocionaram diante de suas interpretações inspiradas, como em: “Obra Santa", "O Rei está voltando", "A Deus toda Glória” e tantas outras que coroaram sua extensa carreira ou ministério, como ele prefere chamar.
Dizer que Luiz de Carvalho é um artista rodado não é mera figura de retórica. Pois foi nas estradas Brasil afora que o cantor, ao longo dos anos, semeou a palavra de Deus com seu vozeirão. “A gente enchia o carro de discos e saia por aí”, lembra saudoso do tempo em que vivia como uma espécie de caixeiro viajante, levando a família e centenas de discos de vinil a tiracolo. Luiz foi pioneiro numa época em que termos como “mercado” e “gospel” passavam longe do arraial dos crentes. “Naquele tempo, ser cantor de música cristã era um sacerdócio”, frisa o artista. Ele desbravou um caminho difícil, percorrendo todo o Brasil, cantando e pregando a mensagem da cruz. Apesar de não ter um titulo de pastor – ele é diácono da Igreja Batista Paulistana, a única da qual foi membro durante toda vida - Luiz nunca deixou de falar da Palavra de Deus em suas apresentações, seja nas modestas igrejinhas do interior ou nos grandes estádios abarrotados de gente. E muitas vezes sem um tostão no bolso, já que a cultura do cachê, a qual nunca se rendeu, só surgiu no meio evangélico muitos anos depois.
Era sempre a mesma coisa: “Chegar numa cidade, cantar, dormir, seguir adiante. Tem sido assim minha vida toda”, descreve. A prioridade sempre foi visitar igrejas.
Já cantou na Alemanha, Itália, Espanha, Estados Unidos e mais 20 países. Na Holanda participou de uma cruzada do evangelista americano Billy Graham. Mas o veterano não esconde que sua paixão sempre foi o Brasil: “não existe lugar melhor”. O segredo para tanto fôlego, Luiz tem na ponta da língua: “Faço com alegria e amor a obra de Deus, é isso que me mantém jovem”, resume.
Nascido em Bauru, interior paulista, no ano de 1925, ele nem sempre teve um repertorio consagrado ao Senhor. Muito antes de se apresentar para platéias evangélicas, Luiz cantou em palcos bem menos abençoados. Com apenas oito anos já se apresentava em programas de calouros de cabarés e boates, ambientes nada apropriados para garoto de sua idade, muitas vezes teve de fugir do juizado de menores. “Quando o oficial de justiça aparecia eu dava um jeitinho de me esconder. Assim que ele ia embora, subia de novo no palco”, conta, sorrindo.
Aos dez anos, caçula de uma família de 12 irmãos, o meninote saiu de casa com o consentimento dos pais para ganhar a vida cantando. “Meu pai sempre me deu apoio. O velho sabia que meu destino era ser cantor”, revela. Cantar foi à maneira que encontrou para ganhar um dinheirinho, que seus pais Augusto José de Carvalho e dona Ema nem sempre podiam lhe dar. Chegou a morar em pensões com amigos músicos nas cidade de Marília e Garça, também no interior paulista.
Devido ao talento precoce, ainda adolescente já tinha contrato assinado e começou a ser conhecido como o “Menino de Ouro”. Mas a juventude chegou e Luiz de Carvalho resolveu aproveitar as oportunidades que a vida lhe dava. Era a estrela dos clubes, festas e bailes de formatura, interpretando boleros e canções carnavalescas. Como o jogo de azar ainda era permitido no Brasil, o artista chegou a se apresentar nos então famosos cassinos da Urca, no Rio de Janeiro e Quitandinha, em Petrópolis. Também fiz sucesso no Cassino Montserrat, em Santos. Por volta de 1942, Luiz já tinha seu próprio conjunto, o Havaiano, com vários músicos e bailarinos. “Era um grupo requintado, com excelente nível musical. Cantávamos samba-canção, boleros e marchinhas.” Em plena era do radio, artistas com aquele perfil eram muito requisitados, inclusive no exterior – Luiz e os companheiros chegaram a cantar na Argentina, México, Peru e Chile. A ribalta lhe trouxe o que nas suas palavras, é o tripé de um homem sem Deus: fama, dinheiro e mulheres. “Eu experimentei de tudo. Levava uma vida de promiscuidade e no carnaval então, pulava três noites seguidas.”
A guinada que pôs fim aquele promissor talento da MPB e fez nascer um astro da musica sacra aconteceu em 1947. Luiz de Carvalho e seu conjunto foram se apresentar na cidade de Tupã-SP. Horas antes do show, ele e outros companheiros davam uma volta pela cidade quando viram um grupo reunido numa esquina. No meio, um sujeito de paletó e gravata desafiava os transeuntes: “Onde você vai passar a eternidade?” indagava, com olhar profundo. “Eu até me senti ofendido, mas logo entendi que o homem não estava se dirigindo diretamente a mim”, conta Luiz. Intrigado, chegou mais perto para escutar que história era aquela. O pregador citou as palavras de Jesus registrada em Mateus 11.28: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei”. Alguma coisa então aconteceu com o cantor. “Aquele pregação me fez ver o vazio que sentia na alma. Decidi procurar uma igreja para ouvir mais”, lembra.
O pessoal do Havaiano foi embora, mas Luiz permaneceu em Tupã e foi conversar com um pastor. Disse-lhe que estava se sentindo meio estranho, sem conseguir esquecer o que ouvira no culto ao ar livre. Ganhou um exemplar do Novo Testamento, livrinho que “devorou” inteiro três vezes num único mês. Decididamente, algo mudara em sua vida. Continuava a cantar, mas nos intervalos dos shows corria ao camarim para dar mais uma lida no texto sagrado. “Comecei a conhecer uma paz que não conhecia”, descreve. Já convencido de que a vida que levava não agradava a Deus, Luiz estava disposto a abandonar tudo. Mas ainda tinha compromissos em contrato. “Se não os cumprisse teria de pagar uma multa alta”, conta. Além disso, era fumante e achava que Jesus não o aceitaria com seus hábitos. Resolveu então voltar a Tupã para aconselhar-se com aquele pastor. O pastor então pediu que se ajoelhasse e repetisse com ele uma oração de conversão. Aos prantos Luiz interrompeu o pastor e terminou de orar sozinho. Ao se levantar, mostrou o contrato e perguntou ao ministro do Evangelho se deveria rasgá-lo. “Para minha surpresa, ele me aconselhou cumprí-lo, mas que não renovasse”, relata. No fim do compromisso, despediu-se dos companheiros, abandonou o conjunto e tornou-se membro da Igreja Batista Paulistana.
Com apenas 22 anos Luiz já responsável por si mesmo, arrumou emprego numa firma de cobranças na capital paulista. Como queria dedicar-se a música cristã, matriculou-se no Conservatório Carlos Gomes de Música, com ajuda da igreja. De vez em quando cantava hinos nos cultos. Sua bela voz chamou a atenção dos irmãos. “Então, sugeriram-me que gravasse hinos de louvor a Deus”, diz. Empenhado em angariar recursos para a construção do templo, o dirigente da congregação teve uma idéia: “O pastor Juvenal Ricardo Meyer me fez uma proposta – a igreja pagaria a gravação e a venda dos discos financiaria a obra do templo. Eu topei na hora e fiz então meu primeiro LP, em 78 rotações”. O resultado não poderia ser outro: os discos venderam como água, o templo foi erguido e o nome de Luiz de Carvalho, conhecido pelo povo evangélico.
Através dos discos Luiz começou a ser convidado para campanhas evangelísticas. “Eu ia, cantava e dava meu testemunho. Muita gente se convertia nessas ocasiões. Certa vez num culto na Bahia, mas de cem pessoas atenderam ao apelo que fêz. Aquela altura já se dedicava totalmente ao ministério itinerante. “Eram tempos bem difíceis, mas graças a Deus nunca faltou nada para mim e minha família”, regozija-se. Os Carvalhos viviam apenas das ofertas que o cantor recebia nas igrejas que visitava. Mas vender discos de louvor era uma dificuldade. Além do preconceito dos crentes da época, não existiam rádios evangélicas e as seculares nem queriam ouvir falar em música sacra. Sem qualquer esquema de divulgação, a única alternativa era recorrer à propaganda boca-a-boca.
Mesmo assim a fama o precedia em suas viagens. Certa vez, em 1959, a caminho do Recife (PE) com a mulher, Adelina, e os quatro filhos – Elias, Davi, Marta e Luiz Roberto – no Jipe, Luiz parou num posto de beira de estrada. Queria abastecer, mas percebeu que estava sem dinheiro. O dono do posto, assim que o viu, mandou o frentista encher-lhe o tanque. Sem entender nada, o cantor ainda ganhou um abraço. “Ele era de uma igreja Presbiteriana da cidade e me disse que a gasolina era um presente para que eu pudesse continuar meu trabalho de evangelização”, lembra. Aquela campanha foi uma das mais difíceis de sua vida – o caminho até o Nordeste o obrigou a passar por maus pedaços com as estradas esburacadas e perigosas. “Mas valeu a pena, pois muitas almas se renderam a Cristo naquela oportunidade. Foi uma benção.”
Não foi apenas percorrendo os rincões do Brasil que Luiz escreveu seu nome na historia da música cristã brasileira. Ele também foi pioneiro da indústria fonográfica evangélica do país, setor que movimenta hoje milhões de reais. “Fui privilegiado por ter gravado o primeiro LP evangélico do Brasil, em 1958, intitulado “Boas novas”, conta Luiz. Até hoje o cantor guarda com carinho o “bolachão”. Ele foi também meio sem querer, o protagonista do primeiro videoclipe gospel – Os melhores momentos de Luiz de Carvalho, produzido por um cinegrafista americano, com imagens de estúdio e externas.
Mas é claro que nem todo mundo via o artista com bons olhos. Quando Luiz teve a ousadia de entrar numa igreja com o violão debaixo do braço, foi um escândalo. Afinal, o instrumento associado à boemia, era visto pelos crentes como profano. Pior foi quando começou a cantar hinos de louvor em ritmo de marcha e bolero. No inicio o artista se constrangeu com a resistência, mas seguiu o conselho do seu pastor Juvenal Meyer. “Ele me disse que o tempo é o maior amigo dos justos e o pior inimigo dos injustos. “Graças a Deus tinha razão”, suspira.
Apesar da modéstia com que fala de sua vida, Luiz não esconde uma ponta de orgulho quando conta que cantou para um publico de mais de 120 mil pessoas. Foi no estádio do Maracanã em 1965. Ele foi convidado pelos organizadores da primeira cruzada de Billy Graham em terras brasileiras. Naquele instante, conta, um filme passou em minha cabeça: “Lembrei de quando me converti os meus colegas do conjunto Havaiano disseram que eu nunca mais teria público com aquele negócio de Jesus. Quando subi no palco do Maracanã, senti a voz de Deus me falando que aquele auditório era para mim. Foi uma das maiores emoções da minha vida”.
Artista exclusivo da gravadora "Bom Pastor" há quase trinta anos, Luiz de Carvalho procura manter-se fiel ao estilo que o consagrou. Todavia não deixa de se reciclar, sem, no entanto, render-se a modernismos. “Sou bastante eclético, pois busco alcançar todas as faixas de idade, inclusive os jovens”, define. É possível perceber isso em seu CD “Dia da Vitória”, a faixa que abre o CD é “Não há Deus Maior”, cântico de louvor bem conhecido das igrejas, além do tradicionalíssimo “O Rei está voltando”. Há até um reggae, “Deus Gracioso”, cheio de balanço.
Embora bonachão Luiz não deixa de criticar muita coisa que vê na música gospel de hoje. O pior de tudo, aponta, é a mercantilização. “Existe música para adorar a Deus e a música feita para render dinheiro. É coisa descartável que logo desaparece”, desdenha. O veterano também não abre mão do compromisso com Deus. “Levita de Deus tem de ter vida de santidade”, pontifica. “O compromisso com o Senhor é o diferencial que faz com que um cantor permaneça.”
Perguntado sobre sua maior decepção, Luiz aponta para a morte sua primeira mulher Adelina, com quem foi casado por mais de quarenta anos. Ela foi vitima de um aneurisma cerebral em 1968. “Fiquei arrasado, não tinha vontade para fazer nada”, confessa. A viuvez durou três anos. Numa de suas andanças pelo Sul do Brasil, conheceu uma pianista chamada Ernestina, solteira, que embora trinta anos mais nova, se apaixonou por aquele “coroa”. Tina, como é chamado em família, trouxe a Luiz mais do que companhia. Em 1990, o cantor teve uma filha temporã, Priscila, que hoje divide os palcos com ele.
Quando não esta viajando Luiz gosta de prazeres simples. Um deles é o chimarrão. O cantor sorve cuias e mais cuias da bebida, ainda mais se o papo estiver bom. “Casado com uma gaucha, não poderia ser diferente”, brinca. Tina fala de sua intimidade: “O Luiz é muito bem humorado e brincalhão, ele nunca está triste”. A companheira o define como ótimo pai e marido, caseiro até demais. “Ele é igual a cuco de relógio: só sai de casa para cantar”, diverte-se. Jackson Rondini, atual pastor da Igreja Batista Paulistana, prefere destacar a humildade da ovelha famosa. “Ele é daqueles crentes que querem serviço. Um domingo por mês vai para a cantina servir aos irmãos.” Além de atuar com diácono, Luiz é professor da classe de novos convertidos na escola Dominical.
Luiz de Carvalho vive com modéstia. Seus rendimentos são a pequena aposentadoria, direitos sobre os álbuns e ofertas que recebe. “Eu me sinto realizado”, sintetiza o cantor. Mesmo assim admite que gostaria de fazer algumas coisas. Uma delas é montar sua própria orquestra: “Seria uma forma de levar cultura musical para as pessoas. Musica de qualidade, não somente espiritual, mas técnica”.
Mesmo com toda a experiência, Luiz diz que todo dia aprende coisas novas. “Uma delas é descansar na vontade do Senhor”, aproveita para dar um conselho aos cantores evangélicos de hoje: “Procurem viver o que cantam. Deus quer usar pessoas limpas, que dêem testemunho e tenham um compromisso com sua Palavra. Adoradores em espírito e em verdade, como diz a Palavra.
PROTESTANT UNKNOWN / PROTESTANTES DESCONHECIDOS
PROTESTANT ANÔNIMOS burned as witches by the Catholic Church
PROTESTANTES ANONIMOS QUEIMADOS COMO BRUXOS PELA IGREJA CATÓLICA
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PROTESTANT UNKNOWN,
PROTESTANTES DESCONHECIDOS
INÁCIO DE ANTIOQUIA
GEZIEL GOMES
Pastor Geziel Gomes
1. Geziel Nunes Gomes è nato nella città di Maranhao Bacabal il 27 luglio 1940.
2. Figlio del ritardo pastore Francisco Assis Gomes e Isabel Gomes Nunes, ormai 91 anni, residente a Rio de Janeiro.
3. Fratello di Eli, e deceduto ESSI gemello, che vive a Rio de Janeiro.
4. Imparato a leggere all'età di tre anni e sette aveva già letto tutta la Bibbia.
5. Sposato con Maura de Oliveira Gomes, la cui unione nacquero sei figli: Pastori Jadhiel (S. Jose dos Campos, SP), Joel (Los Angeles, USA) Geziel (Recife, PE) Jeriel (Orlando, USA) Mosè Jesimiel (Boston, USA), e Keila, Atlanta, USA.
6. Ha 16 nipoti, un pronipote e nipoti.
7. Giornalista dal 1959.
8. Ordinati per il ministero sacro del 11 maggio 1960, il tempio di AD in S. Cristovão, RJ., Chiesa, il cui è stato co-pastor e vice presidente per quasi due decenni.
9. Co-fondatore di EPOE - Scuola Preparatori di operai del Vangelo, da S. Cristóvão, Rio, RJ.
10. Predicatori di crociata, Cristo l'unica è la risposta.
11. Al termine della Crociata ad Accra, in Ghana, il presidente, il generale Achampon ricevuto da Cristo il suo personale Salvatore.
12.Professor per tre anni a IBP - Institute Biblico Pentecostale a Rio de Janeiro.
13.Presidente per due anni Institute Filatropichi vangelico, a Rio de Janeiro.
14.Pastoreou a Chiesa del Rio de Janeiro, Caxambu, MG, Sobradinho, DF. e Recife. oltre 15 anni di attività di missionaria negli Stati Uniti.
15. Autore di 46 libri.
16.Tem visitato oltre 50 paesi, molti dei quali hanno tenuto conferenze e / o crociate.
17. Per quasi due decenni ed è stato poi Editor Recensore "Messaggero di Pace", l'organo ufficiale di Assemblee de Dio in Brasile.
18.Foi ripetutamente segretario della CGADB - Convenzione Generale delle Assemblee di Dio in Brasile.
19. E 'stato membro del comitato Losanna per l'evangelizzazione del mondo.
20. Ha partecipato alla Conferenza internazionale sul Evangelism, sponsorizzato dalla Associazione Billy Graham in Bermuda.
21.Fundador e presidente del CEC - Centro per l'Evangelizzazione continentale, attraverso il quale ha 103 SENEPs, Full Seminario Nazionale sulla evangelizzazione.
22. Fondatore della ITMT - Istituto di formazione per Cross missioni culturali.
23. Dottore in Teologia presso THE LIVING LIGHT BIBLE COLLEGE and THEOLOGICAL SEMINARY, con sede a Santa Ana, California, USA.
24. Presidente di UNICA - Chiese Missionarie Canaan.
25. Presidente della EDITORA NOVA ESPERANÇA, che distribuisce i suoi libri, DVD, ecc ..
26. Predicatore della cerimonia di chiusura della commemorazione del 98 anno di AD in Brasile, a Bethlehem, PA.
27. Ha conseguito il titolo di Cittadino Benemerito dello Stato di Rio de Janeiro e la città di Rio de Janeiro
28. Rappresentato alla cerimonia per la promulgazione Costituzione de 1988 in Brasile.
29. Il 21 gennaio 1986 è stato onorato dal giornale NEWS ISOLA Personaliade con il titolo della Governor's Island, per i servizi rilevanti per la comunità nel 1985.
A Dio sia la gloria!
1. Geziel Nunes Gomes è nato nella città di Maranhao Bacabal il 27 luglio 1940.
2. Figlio del ritardo pastore Francisco Assis Gomes e Isabel Gomes Nunes, ormai 91 anni, residente a Rio de Janeiro.
3. Fratello di Eli, e deceduto ESSI gemello, che vive a Rio de Janeiro.
4. Imparato a leggere all'età di tre anni e sette aveva già letto tutta la Bibbia.
5. Sposato con Maura de Oliveira Gomes, la cui unione nacquero sei figli: Pastori Jadhiel (S. Jose dos Campos, SP), Joel (Los Angeles, USA) Geziel (Recife, PE) Jeriel (Orlando, USA) Mosè Jesimiel (Boston, USA), e Keila, Atlanta, USA.
6. Ha 16 nipoti, un pronipote e nipoti.
7. Giornalista dal 1959.
8. Ordinati per il ministero sacro del 11 maggio 1960, il tempio di AD in S. Cristovão, RJ., Chiesa, il cui è stato co-pastor e vice presidente per quasi due decenni.
9. Co-fondatore di EPOE - Scuola Preparatori di operai del Vangelo, da S. Cristóvão, Rio, RJ.
10. Predicatori di crociata, Cristo l'unica è la risposta.
11. Al termine della Crociata ad Accra, in Ghana, il presidente, il generale Achampon ricevuto da Cristo il suo personale Salvatore.
12.Professor per tre anni a IBP - Institute Biblico Pentecostale a Rio de Janeiro.
13.Presidente per due anni Institute Filatropichi vangelico, a Rio de Janeiro.
14.Pastoreou a Chiesa del Rio de Janeiro, Caxambu, MG, Sobradinho, DF. e Recife. oltre 15 anni di attività di missionaria negli Stati Uniti.
15. Autore di 46 libri.
16.Tem visitato oltre 50 paesi, molti dei quali hanno tenuto conferenze e / o crociate.
17. Per quasi due decenni ed è stato poi Editor Recensore "Messaggero di Pace", l'organo ufficiale di Assemblee de Dio in Brasile.
18.Foi ripetutamente segretario della CGADB - Convenzione Generale delle Assemblee di Dio in Brasile.
19. E 'stato membro del comitato Losanna per l'evangelizzazione del mondo.
20. Ha partecipato alla Conferenza internazionale sul Evangelism, sponsorizzato dalla Associazione Billy Graham in Bermuda.
21.Fundador e presidente del CEC - Centro per l'Evangelizzazione continentale, attraverso il quale ha 103 SENEPs, Full Seminario Nazionale sulla evangelizzazione.
22. Fondatore della ITMT - Istituto di formazione per Cross missioni culturali.
23. Dottore in Teologia presso THE LIVING LIGHT BIBLE COLLEGE and THEOLOGICAL SEMINARY, con sede a Santa Ana, California, USA.
24. Presidente di UNICA - Chiese Missionarie Canaan.
25. Presidente della EDITORA NOVA ESPERANÇA, che distribuisce i suoi libri, DVD, ecc ..
26. Predicatore della cerimonia di chiusura della commemorazione del 98 anno di AD in Brasile, a Bethlehem, PA.
27. Ha conseguito il titolo di Cittadino Benemerito dello Stato di Rio de Janeiro e la città di Rio de Janeiro
28. Rappresentato alla cerimonia per la promulgazione Costituzione de 1988 in Brasile.
29. Il 21 gennaio 1986 è stato onorato dal giornale NEWS ISOLA Personaliade con il titolo della Governor's Island, per i servizi rilevanti per la comunità nel 1985.
A Dio sia la gloria!
MOSAB HASSAN YOUSEF
Este é um fantástico depoimento do Mosab Hassan Yousef, filho do fundador do Hamas. Ele era um fanático muçulmano que pertencia a este grupo terrorista palestino chamado HAMAS. Mosab em entrevista, nestes três videos, fala para a Televisão Brasileira, Rede Globo, como ele deixou de ser terrorista e passou a trabalhar para Israel e finalmente, ele se converteu ao cristianismo. Mosab prega o amor em Cristo que pode libertar judeus e muçulmanos do ódio milenar.
Ceci est un témoignage fantastique du Mosab Hassan Yousef, fils du fondateur du Hamas. Il était un musulman fanatique qui appartenaient à ce groupe terroriste palestinien Hamas a appelé. Mosab dans une interview, ces trois vidéos, parle à la télévision brésilienne, Rede Globo, comme il a cessé d'être un terroriste, et est allé travailler pour Israël et, finalement, il s'est converti au christianisme. Mosab prêche l'amour dans le Christ que peut donner la paix aux Juifs et aux Musulmans qui souffrent de la haine ancestrale .. (Par scribe Valdemir Mota de Menezes)
This is a fantastic testimony of Mosab Hassan Yousef, son of the founder of Hamas. He was a fanatic Muslim who belonged to this Palestinian terrorist group called Hamas. Mosab in an interview, these three videos, talks to the Brazilian Television, Rede Globo, as he ceased to be a terrorist, and went to work for Israel, and finally, he converted to Christianity. Mosab preaches love in Christ that can give peace to Jews and Muslims who suffer from age-old hatred .. (By scribe Valdemir Mota de Menezes)
--------------------------------
source:
http://eschatologytoday.blogspot.com/2011/05/
truth-about-mosab-hassan-yousef-and.html
by former Israeli Shin-Bet agent,
Gonen ben Itzhak
Mosab Hassan Yousef worked as an Israeli agent for about ten years. When I met him, he was a young and wild Palestinian. Over the years, I watched him become one of the most important players in the bloody intelligence game in the West Bank.
Mosab was never a yes-man. He had strong beliefs and character, and he never made any attempt to flatter anyone.
Last week, I read an article by one, Walid Shoebat, who claims to have been a PLO terrorist who bombed Bank Leumi in Bethlehem. Yet, I never heard his name before, never saw his name in any Israeli intelligence files, and there is no record of any such attack.
I found it strange that, while his brothers and sisters are being slaughtered in Syria, Libya, Egypt, and Yemen, Mr. Shoebat’s biggest concern seems to be a year-old television interview. He claims to be a great supporter of Israel, but where was he and what was he doing during the Second Intifada? While Mosab was risking his life day and night, Mr. Shoebat was busy collecting donations with his 800 number.
Mosab Hassan Yousef does not need to prove anything. He has proved it a thousand times over by fighting terror and paying an unreasonably high personal price for his convictions.
As part of my job as an Israeli Shin-Bet agent, I visited many times the Masqubiyeh Prison. Reading Mr. Shoebat’s description of the place, I can only say, Mr. Shoebat, you know nothing of the Masqubiyeh!
Mr. Shoebat is playing a dirty game. As a native Arab speaker, he knows that Arabic is much more than spoken words. In order to understand the meaning of a statement, one must also understand the Arab mentality and culture and the social and political realities.
Mosab’s goal was never to recruit people for the Israeli Shin-Bet. His goal is to build bridges, to help his Palestinian brothers see the truth and understand the meaninglessness and futility of violence. I know this, because we talk about it together almost every single day. How many times have you spoken with Mosab, Mr. Shoebat? Or do you think you know a man’s thoughts and the motives of his heart by listening to a television interview?
Mosab helped Israel more than anyone can believe. This is why the Israeli Knesset Foreign Affairs and Defense Committee wrote him a letter of gratitude, perhaps the first of its kind in Israeli history. But somehow Walid Shoebat knows something Israeli officials missed? He knows something members of the U.S. Congress missed? He is smarter than the former director of the CIA, smarter than Jewish leaders in the United States?
I am a trained intelligence officer, with degrees in business, law, and psychology and have extensive experience in the world of lies and deception. I can smell a fraud and recognize a fake hero on the spot. During his service, Mosab never lied to us, and believe me, we had all the tools and the means to find out. Unlike Walid Shoebat, Mosab did not commit fictitious crimes against Israel. And unlike Mr. Shoebat, Mosab served hard time in prison and paid for what he did.
Yes, sometimes he criticizes Israel, like any Israeli, like me. He is no blind follower. He is an intelligent, thoughtful man of conviction and integrity. Mosab Hassan Yousef was a member of a team that risked their lives for Israel, and as such, he earned the right to think independently, criticize the things he believes to be wrong, and support what he believes to right. That is what it means to love Israel, not making speeches and soliciting donations.
Mosab loves the USA but dreams about going back to Israel. I look forward to the moment he will return. My house will also be his, because he is part of our proud family, part of Israel.
Ceci est un témoignage fantastique du Mosab Hassan Yousef, fils du fondateur du Hamas. Il était un musulman fanatique qui appartenaient à ce groupe terroriste palestinien Hamas a appelé. Mosab dans une interview, ces trois vidéos, parle à la télévision brésilienne, Rede Globo, comme il a cessé d'être un terroriste, et est allé travailler pour Israël et, finalement, il s'est converti au christianisme. Mosab prêche l'amour dans le Christ que peut donner la paix aux Juifs et aux Musulmans qui souffrent de la haine ancestrale .. (Par scribe Valdemir Mota de Menezes)
This is a fantastic testimony of Mosab Hassan Yousef, son of the founder of Hamas. He was a fanatic Muslim who belonged to this Palestinian terrorist group called Hamas. Mosab in an interview, these three videos, talks to the Brazilian Television, Rede Globo, as he ceased to be a terrorist, and went to work for Israel, and finally, he converted to Christianity. Mosab preaches love in Christ that can give peace to Jews and Muslims who suffer from age-old hatred .. (By scribe Valdemir Mota de Menezes)
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source:
http://eschatologytoday.blogspot.com/2011/05/
truth-about-mosab-hassan-yousef-and.html
by former Israeli Shin-Bet agent,
Gonen ben Itzhak
Mosab Hassan Yousef worked as an Israeli agent for about ten years. When I met him, he was a young and wild Palestinian. Over the years, I watched him become one of the most important players in the bloody intelligence game in the West Bank.
Mosab was never a yes-man. He had strong beliefs and character, and he never made any attempt to flatter anyone.
Last week, I read an article by one, Walid Shoebat, who claims to have been a PLO terrorist who bombed Bank Leumi in Bethlehem. Yet, I never heard his name before, never saw his name in any Israeli intelligence files, and there is no record of any such attack.
I found it strange that, while his brothers and sisters are being slaughtered in Syria, Libya, Egypt, and Yemen, Mr. Shoebat’s biggest concern seems to be a year-old television interview. He claims to be a great supporter of Israel, but where was he and what was he doing during the Second Intifada? While Mosab was risking his life day and night, Mr. Shoebat was busy collecting donations with his 800 number.
Mosab Hassan Yousef does not need to prove anything. He has proved it a thousand times over by fighting terror and paying an unreasonably high personal price for his convictions.
As part of my job as an Israeli Shin-Bet agent, I visited many times the Masqubiyeh Prison. Reading Mr. Shoebat’s description of the place, I can only say, Mr. Shoebat, you know nothing of the Masqubiyeh!
Mr. Shoebat is playing a dirty game. As a native Arab speaker, he knows that Arabic is much more than spoken words. In order to understand the meaning of a statement, one must also understand the Arab mentality and culture and the social and political realities.
Mosab’s goal was never to recruit people for the Israeli Shin-Bet. His goal is to build bridges, to help his Palestinian brothers see the truth and understand the meaninglessness and futility of violence. I know this, because we talk about it together almost every single day. How many times have you spoken with Mosab, Mr. Shoebat? Or do you think you know a man’s thoughts and the motives of his heart by listening to a television interview?
Mosab helped Israel more than anyone can believe. This is why the Israeli Knesset Foreign Affairs and Defense Committee wrote him a letter of gratitude, perhaps the first of its kind in Israeli history. But somehow Walid Shoebat knows something Israeli officials missed? He knows something members of the U.S. Congress missed? He is smarter than the former director of the CIA, smarter than Jewish leaders in the United States?
I am a trained intelligence officer, with degrees in business, law, and psychology and have extensive experience in the world of lies and deception. I can smell a fraud and recognize a fake hero on the spot. During his service, Mosab never lied to us, and believe me, we had all the tools and the means to find out. Unlike Walid Shoebat, Mosab did not commit fictitious crimes against Israel. And unlike Mr. Shoebat, Mosab served hard time in prison and paid for what he did.
Yes, sometimes he criticizes Israel, like any Israeli, like me. He is no blind follower. He is an intelligent, thoughtful man of conviction and integrity. Mosab Hassan Yousef was a member of a team that risked their lives for Israel, and as such, he earned the right to think independently, criticize the things he believes to be wrong, and support what he believes to right. That is what it means to love Israel, not making speeches and soliciting donations.
Mosab loves the USA but dreams about going back to Israel. I look forward to the moment he will return. My house will also be his, because he is part of our proud family, part of Israel.
MICHEL GUIMARÃES
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Conheci o Michel Guimarães, em Cubatão em 2010, quando ele veio pregar na Igreja Betel da Vila Natal. Foram varios dias de manifestação sobrenatural do poder de Deus. Michel recebia Palavra da Ciência (revelações) espetaculares da parte de Deus. Em um destes dias, eu fui ao culto e no percurso eu dizia para Deus que não queria nada de material, nem mesmo fama ou glória humana. Meu proposito era unicamente uma coisa: A Salvação. Durante o culto, Michel revelou, apontando para mim, você entrou hoje aqui com um único pedido para Deus, e Ele disse que vai te dar. (Testemunho do Escriba Valdemir Mota de Menezes)
1
In one of these days, I went to worship and the way I said to God I did not want anything material, even human fame or glory. My purpose was only one thing: Salvation. During the service, Michel revealed, pointing to me, you came here today with a single request to God, and he said he will give you. (Testimony of Scribe Valdemir Mota de Menezes)
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Conheci o Michel Guimarães, em Cubatão em 2010, quando ele veio pregar na Igreja Betel da Vila Natal. Foram varios dias de manifestação sobrenatural do poder de Deus. Michel recebia Palavra da Ciência (revelações) espetaculares da parte de Deus. Em um destes dias, eu fui ao culto e no percurso eu dizia para Deus que não queria nada de material, nem mesmo fama ou glória humana. Meu proposito era unicamente uma coisa: A Salvação. Durante o culto, Michel revelou, apontando para mim, você entrou hoje aqui com um único pedido para Deus, e Ele disse que vai te dar. (Testemunho do Escriba Valdemir Mota de Menezes)
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In one of these days, I went to worship and the way I said to God I did not want anything material, even human fame or glory. My purpose was only one thing: Salvation. During the service, Michel revealed, pointing to me, you came here today with a single request to God, and he said he will give you. (Testimony of Scribe Valdemir Mota de Menezes)
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D. L. MOODY
D L Moody Shoe Store site in Boston
D. L. Moody (1837-1899) was an American evangelist who founded the Northfield Schools in Massachusetts, Moody Church and Moody Bible Institute in Chicago, and the Colportage Association. Ira Sankey was solo singer/music director for their evangelistic campaigns in both the United States and Great Britain.
Dwight Lyman Moody was never anything special, was born on February 5, 1837, parents of farmers, the sixth of nine children, lived in the Valley of Conn., USA. When she was five years old his father died, leaving his mother alone to create and sustain Dwight and his eight siblings and the eldest only twelve years. Showing courage and dedication, Moody's widow kept all the children always at his side, despite the insistence of friends telling him he should have them up for adoption. It was then that she realized the lack of religion in his home and treated immediately to enroll everyone in Sunday School. So Dwight has grown, poor student, he started working early to help the family until the day they turned 17, decided to go against the wishes of his mother and siblings. His destination was the city of Boston, where he found employment in the shoe that belonged to his uncle.
Over time, always attending the church of his uncle, became the biggest seller of the shoe store, which gradually has accumulated a large sum of money. Religion for him, however, was no longer the usual tax and becoming personal acceptance. In 1856, he moved again, in search of greater riches for the brand new city of Chicago.
(By scribe Valdemir Mota de Menezes)
D. L. Moody (1837-1899) was an American evangelist who founded the Northfield Schools in Massachusetts, Moody Church and Moody Bible Institute in Chicago, and the Colportage Association. Ira Sankey was solo singer/music director for their evangelistic campaigns in both the United States and Great Britain.
Dwight Lyman Moody was never anything special, was born on February 5, 1837, parents of farmers, the sixth of nine children, lived in the Valley of Conn., USA. When she was five years old his father died, leaving his mother alone to create and sustain Dwight and his eight siblings and the eldest only twelve years. Showing courage and dedication, Moody's widow kept all the children always at his side, despite the insistence of friends telling him he should have them up for adoption. It was then that she realized the lack of religion in his home and treated immediately to enroll everyone in Sunday School. So Dwight has grown, poor student, he started working early to help the family until the day they turned 17, decided to go against the wishes of his mother and siblings. His destination was the city of Boston, where he found employment in the shoe that belonged to his uncle.
Over time, always attending the church of his uncle, became the biggest seller of the shoe store, which gradually has accumulated a large sum of money. Religion for him, however, was no longer the usual tax and becoming personal acceptance. In 1856, he moved again, in search of greater riches for the brand new city of Chicago.
(By scribe Valdemir Mota de Menezes)
LUTERO, MARTINHO
LUTERO, MARTINHO
LUTERO E A REFORMA DO ENSINO
No site http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/autor-conceito-educacao-util-423139.shtml dizia:”A criação de uma rede de ensino público foi planejada pelos reformadores luteranos a pedido de governantes que perceberam a urgência de oferecer instrução ao povo. O interesse dos príncipes era fortalecer seus domínios num tempo de constantes hostilidades entre os Estados. "Lutero argumentou que o dinheiro investido em educação seria menor que o gasto com armas e traria mais benefícios"
Assim vemos que a Reforma de Martinho Lutero foi muito mais do que uma reforma religiosa, mas era uma reforma que deveria alcançar todos os setores da sociedade, começando na educação, pois a proposta de Lutero era baseada no direito do ser humano de se auto-instruir e de ter acesso a educação.
A maior arma do protestantismo foi o liberalismo educacional, dando ao povo o direito de ter acesso às informações que antes dele era monopólio da Igreja Católica e do seu clérigo.
LUTERO E A REFORMA ECONÔMICA
A igreja católica detinha riquezas no território germânico e a ousadia de Lutero deu forças aos príncipes alemães para se insurgirem contra o poder central do papa e do imperador. Os comerciantes queriam ter acesso a educação e galgarem ascensão social, juntamente os príncipes confederados ao Imperador viam em Lutero o líder contestador que desafiou o poder do papa e que poderia ser um ícone para que eles pudesse balizarem-se para também procurarem autonomia.
ÍCONE RELIGIOSO
O maior ícone do protestantismo cristão de todos os tempos foi sem dúvida Martinho Lutero, nascido em 1483, Lutero era alemão de descendência pobre, mas galgou por seus esforços curso superior em Filosofia, Direito e Teologia. Nos seus dias, o catolicismo romano acreditava piamente que era a representação máxima de Deus na terra e os seus clérigos agiam sem medo de contestação, pois a autoridade papal era incontestável pelas nações católicas da Europa.
Lutero se afligia em assitir os abusos cometidos em nome de Deus pela Igreja católica, entre estes abusos, um dos piores era a VENDA DE INDULGÊNCIAS. Prática comum dos clérigos católicos sob a benção papal. Mas esta é uma das 95 teses de Lutero em que chamava a Igreja ao arrependimento.
O catolicismo, não somente recusou sua pregação, como também o excluiu da igreja católica. Mas a esta altura Lutero já era popular e suas doutrinas tinha acolhida na Alemanha. Quando a igreja tentou excetua-lo pela "santa" inquisição, o rei da Alemanha o defendeu e também acolheu a doutrina protestante.
A quebra do monopólio do poder temporal dos papas foi uma das razões do desenvolvimento da humanidade e do progresso espiritual do mundo. Lutero ensinava que as pessoas podiam chegar a Deus diretamente, sem a intermediação da Igreja Católica, isso quebrou o poder secular do Papa e Lutero defendeu a tese de que todos podiam chegar ao conhecimento de Deus por eles mesmos, lendo a Bíblia.
Em sua incansável saga de levar Luz a todos, Lutero traduziu a Bíblia para o idioma alemão. O que segundo a igreja católica, era uma heresia, pois a Bíblia deveria ser apenas lida em latim e pelos sacerdotes católicos.
De Lutero aprendemos a lição de buscar a Deus diretamente e tomar cuidado com estes "sacerdotes" que se presumem, detentores da Verdade. Creio na doutrina cristã-evangélica, mas incomoda-me que muitas igrejas estão repetindo os erros do catolicismo e dando ênfase mais a oferta do que a Deus.
Pregadores ganaciosos que estão mais interessados nas arrecadações da igreja do que na vida moral do rebanho. Pastores que pedem dinheiro a pretexto de fazer a obra de Deus, enquanto enriquecem a si mesmo com o sacrifício do povo.
Recentemente assisti um culto na Assembléia de Deus que foi espetáculo do século XV, o pastor convocava o grupo de adolescentes para trabalhar no Lava-rápido tal, que o faturamento do sábado era para a igreja, enquanto ele falava, um membro me oferecia uma rifa para ganhar uma cesta de chocolates e outro pastor esperava a sua vez no púlpito para fazer o sorteio de um bolo, cujos cupons foram vendidos por um real tudo para a "obra de Deus".
Socorro Lutero!!! Tudo voltou como era antes...
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As 95 Teses afixadas por Martinho Lutero na Abadia de Westminster a 31 de outubro de 1517, fundamentalmente "Contra o Comércio das Indulgências"
Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1ª Tese
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos... etc., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto arrependimento.
2ª Tese
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo dos sacerdotes.
3ª Tese
Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificação da carne.
4ª Tese
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até à entrada para a vida eterna.
5ª Tese
O papa não quer e não pode dispensar de outras penas além das que impôs ao seu alvitre ou nem acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6ª Tese
O papa não pode perdoar dívida, senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida em absoluto deixaria de ser anulada ou perdoada.
7ª Tese
Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao ministro, seu substituto.
8ª Tese
Cânones poenitentiales, que são as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostos aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9ª Tese
Eis por que o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.
10ª Tese
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõe aos moribundos penitências canônicas ou para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
11ª Tese
Este joio, que é o de transformar a penitência e satisfação, prevista pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado enquanto os bispos dormiam.
12ª Tese
Outrora canônica poenae, ou seja, penitência e satisfação por pecados cometidos, eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13ª Tese
Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.
14ª Tese
Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte, necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menos o amor, tanto maior o temor.
15ª Tese
Este temor e espanto em si tão só, sem nos referirmos a outras coisas, basta para causar o tormento e o horror do purgatório, pois se avizinham da angústia do desespero.
16ª Tese
Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17ª Tese
Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, também deve crescer e aumentar o amor.
18ª Tese
Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e nem pela Escritura, que as almas do purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19ª Tese
Parece ainda não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem mais por ela, não obstante nós termos esta certeza.
20ª Tese
Por isso o papa não quer dizer e nem compreender com as palavras “perdão plenário de todas as penas” o perdão de todo o tormento, mas tão só as penas por ele impostas.
21ª Tese
Eis por que erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante indulgência do papa.
22ª Tese
Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas do purgatório das que, segundo os cânones da igreja, deviam ter expiado e pago na presente vida.
23ª Tese
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muitos poucos.
24ª Tese
Logo, a maioria do povo é ludibriado com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25ª Tese
Exatamente o mesmo poder geral que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d’almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26ª Tese
O papa faz muito bem em não conceder o perdão às almas em virtude do poder das chaves (coisa que não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27ª Tese
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese
Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29ª Tese
E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com S. Severino e Pascoal.
30ª Tese
Ninguém tem certeza da suficiência do arrependimento e pesar verdadeiros, muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese
Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32ª Tese
Irão para o diabo, juntamente com os seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33ª Tese
Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34ª Tese
Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória, estipulada por homens.
35ª Tese
Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36ª Tese
Tudo o cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37ª Tese
Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese
Entretanto se não devem desprezar o perdão e a distribuição deste pelo papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão consiste numa declaração do perdão divino.
39ª Tese
Ë extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e, ao contrário, o verdadeiro arrependimento e pesar.
40ª Tese
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para tanto.
41ª Tese
É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal, para que o homem singelo não julgue erradamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgências de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta ao necessitado do que os que compram indulgência.
44ª Tese
É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.
45ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgência do papa, mas desafia a ira de Deus.
46ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura, fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos ser a compra de indulgência livre e não ordenada.
48ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
50ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgência, preferiria ver a basílica de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por um dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário, a própria basílica de São Pedro.
52ª Tese
Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências e o próprio papa oferecessem sua alma como garantia.
53ª Tese
São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a palavra de Deus nas demais igrejas.
54ª Tese
Comete-se injustiça contra a palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da palavra do Senhor.
55ª Tese
A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a coisa menor, com um toque de sino, uma pompa, uma cerimônia, enquanto o evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem toques de sino, centenas de pompas e solenidades.
56ª Tese
Os tesouros da igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecidos na Igreja de Cristo.
57ª Tese
É evidente que não são bens temporais, porquanto muitos pregadores não os distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58ª Tese
Também não são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto este sempre são suficientes, e, independente do papa, operam graça do homem interior e são a cruz, a morte e o inferno do homem exterior.
59ª Tese
São Lourenço chama aos pobres, os quais são membros da Igreja, tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60ª Tese
Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, que lhe foram dadas pelo merecimento de Cristo.
61ª Tese
Evidente é que, para o perdão das penas e para a absolvição em determinados casos, o poder do papa por si só basta.
62ª Tese
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese
Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.
64ª Tese
Enquanto isso o tesouro das indulgências é notoriamente o mais apreciado, porque faz com que os últimos sejam os primeiros.
65ª Tese
Por essa razão os tesouros evangélicos foram outrora as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66ª Tese
Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67ª Tese
As indulgências, apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça, decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese
Nem por isso semelhante indulgência é a mais ínfima graça, comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69ª Tese
Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda reverência.
70ª Tese
Entretanto tem muito maior dever de conservar abertos os olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não apregoem os seus próprios sonhos.
71ª Tese
Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
72ª Tese
Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
73ª Tese
Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74ª Tese
Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob pretexto de indulgências, prejudicam a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agirem.
75ª Tese
Considerar a indulgência do papa tão poderosa, a ponto de absolver alguém dos pecados, mesmo que (coisa impossível de se expressar) tivesse deflorado a mãe de Deus, significa ser demente.
76ª Tese
Bem ao contrário afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo pode anular o menor pecado venial no que diz respeito a culpa que representa.
77ª Tese
Afirmar que nem mesmo São Pedro, se no momento fosse papa, poderia dispensar maior indulgência, constitui insulto contra São Pedro e o papa.
78ª Tese
Dizemos, ao contrário, que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o evangelho, dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1 Corinto 12.6-9.
79ª Tese
Alegar ter a cruz de indulgências, erguida e adornada com as armas do papa, tanto valor como a própria cruz de Cristo é blasfêmia.
80ª Tese
Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas desta atitude.
81ª Tese
Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a indulgência, torna difícil até homens doutos defenderem a honra e dignidade do papa contra a calúnia e as perguntas mordazes e astutas dos leigos.
82ª Tese
Haja vista exemplo como este: Por que o papa não livra duma só vez todas as almas do purgatório, movido pela santíssima caridade e considerando a mais premente necessidade das mesmas, havendo santa razão para tanto, quando, em troca de vil dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, livra inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?
83ª Tese
Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para esse fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou prebendas oferecidos em favor dos mortos, quando já não é justo continuar a rezar pelos que se acham remidos?
84ª Tese
E: Que nova santidade de Deus e do papa é esta a consentir a um ímpio e inimigo resgate uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não livrar esta mesma alma piedosa e amada por Deus do seu tormento por amor espontâneo e sem paga?
85ª Tese
E: Por que os cânones de penitência, isto é, os preceitos de penitência, que faz muito caducaram e morreram de fato pelo desuso, tornam a remir mediante dinheiro, pela concessão de indulgência, como se continuassem em vigor e bem vivos?
86ª Tese
E: Por que o papa, cuja fortuna é maior do que a de qualquer Creso, não prefere construir a basílica de São Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de cristãos pobres?
87ª Tese
E: Que perdoa ou concede o papa pela sua indulgência àqueles que pelo arrependimento completo tem direito ao perdão ou indulgência plenária?
88ª Tese
Afinal: Que benefício maior poderia receber a igreja se o papa, que atualmente o faz uma vez ao dia cem vezes ao dia concedesse aos fiéis este perdão a título gratuito?
89ª Tese
Visto o papa visar mais a salvação das almas mediante a indulgência do que o dinheiro, por que razão revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, quando tem sempre as mesmas virtudes?
90ª Tese
Desfazer estes argumentos muito sutis dos leigos, recorrendo apenas à força e não por razões sólidas apresentadas, significa expor a igreja e o papa ao escárnio dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91ª Tese
Se, portanto, a indulgência fosse apregoada no espírito e sentido do papa, estas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92ª Tese
Fora, pois, com todos este pregadores que dizem à igreja de Cristo: Paz! Paz! Sem que haja paz!
93ª Tese
Abençoados, porém, sejam todos os pregadores que dizem à igreja de Cristo: Cruz! Cruz! Sem que haja cruz!
94ª Tese
Admoeste-se os cristãos a que se empenhem em seguir seu Cabeça, Cristo, através da cruz, da morte e do inferno;
95ª Tese
E desta maneira mais esperem entrar no reino dos céus por muitas aflições do que confiando em promessas de paz infundadas.
MEUS COMENTÁRIOS AS 95 TESES DE LUTERO
se vê que Lutero ainda acreditava na Igreja Católica e no Papa, mas não poerdoou os métodos de arrecadação de dinheiro que se fazia na época. As igrejas evangélicas, pela cobiças dos pastores estão indo pelo mesmo caminho. Não sou da Congregação Cristã do Brasil, mas ela é a que esta se mantendo mais pura em relação a esta imundicia das igrejas de hoje.
LUTERO E A REFORMA DO ENSINO
No site http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/autor-conceito-educacao-util-423139.shtml dizia:”A criação de uma rede de ensino público foi planejada pelos reformadores luteranos a pedido de governantes que perceberam a urgência de oferecer instrução ao povo. O interesse dos príncipes era fortalecer seus domínios num tempo de constantes hostilidades entre os Estados. "Lutero argumentou que o dinheiro investido em educação seria menor que o gasto com armas e traria mais benefícios"
Assim vemos que a Reforma de Martinho Lutero foi muito mais do que uma reforma religiosa, mas era uma reforma que deveria alcançar todos os setores da sociedade, começando na educação, pois a proposta de Lutero era baseada no direito do ser humano de se auto-instruir e de ter acesso a educação.
A maior arma do protestantismo foi o liberalismo educacional, dando ao povo o direito de ter acesso às informações que antes dele era monopólio da Igreja Católica e do seu clérigo.
LUTERO E A REFORMA ECONÔMICA
A igreja católica detinha riquezas no território germânico e a ousadia de Lutero deu forças aos príncipes alemães para se insurgirem contra o poder central do papa e do imperador. Os comerciantes queriam ter acesso a educação e galgarem ascensão social, juntamente os príncipes confederados ao Imperador viam em Lutero o líder contestador que desafiou o poder do papa e que poderia ser um ícone para que eles pudesse balizarem-se para também procurarem autonomia.
ÍCONE RELIGIOSO
O maior ícone do protestantismo cristão de todos os tempos foi sem dúvida Martinho Lutero, nascido em 1483, Lutero era alemão de descendência pobre, mas galgou por seus esforços curso superior em Filosofia, Direito e Teologia. Nos seus dias, o catolicismo romano acreditava piamente que era a representação máxima de Deus na terra e os seus clérigos agiam sem medo de contestação, pois a autoridade papal era incontestável pelas nações católicas da Europa.
Lutero se afligia em assitir os abusos cometidos em nome de Deus pela Igreja católica, entre estes abusos, um dos piores era a VENDA DE INDULGÊNCIAS. Prática comum dos clérigos católicos sob a benção papal. Mas esta é uma das 95 teses de Lutero em que chamava a Igreja ao arrependimento.
O catolicismo, não somente recusou sua pregação, como também o excluiu da igreja católica. Mas a esta altura Lutero já era popular e suas doutrinas tinha acolhida na Alemanha. Quando a igreja tentou excetua-lo pela "santa" inquisição, o rei da Alemanha o defendeu e também acolheu a doutrina protestante.
A quebra do monopólio do poder temporal dos papas foi uma das razões do desenvolvimento da humanidade e do progresso espiritual do mundo. Lutero ensinava que as pessoas podiam chegar a Deus diretamente, sem a intermediação da Igreja Católica, isso quebrou o poder secular do Papa e Lutero defendeu a tese de que todos podiam chegar ao conhecimento de Deus por eles mesmos, lendo a Bíblia.
Em sua incansável saga de levar Luz a todos, Lutero traduziu a Bíblia para o idioma alemão. O que segundo a igreja católica, era uma heresia, pois a Bíblia deveria ser apenas lida em latim e pelos sacerdotes católicos.
De Lutero aprendemos a lição de buscar a Deus diretamente e tomar cuidado com estes "sacerdotes" que se presumem, detentores da Verdade. Creio na doutrina cristã-evangélica, mas incomoda-me que muitas igrejas estão repetindo os erros do catolicismo e dando ênfase mais a oferta do que a Deus.
Pregadores ganaciosos que estão mais interessados nas arrecadações da igreja do que na vida moral do rebanho. Pastores que pedem dinheiro a pretexto de fazer a obra de Deus, enquanto enriquecem a si mesmo com o sacrifício do povo.
Recentemente assisti um culto na Assembléia de Deus que foi espetáculo do século XV, o pastor convocava o grupo de adolescentes para trabalhar no Lava-rápido tal, que o faturamento do sábado era para a igreja, enquanto ele falava, um membro me oferecia uma rifa para ganhar uma cesta de chocolates e outro pastor esperava a sua vez no púlpito para fazer o sorteio de um bolo, cujos cupons foram vendidos por um real tudo para a "obra de Deus".
Socorro Lutero!!! Tudo voltou como era antes...
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As 95 Teses afixadas por Martinho Lutero na Abadia de Westminster a 31 de outubro de 1517, fundamentalmente "Contra o Comércio das Indulgências"
Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1ª Tese
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos... etc., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto arrependimento.
2ª Tese
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo dos sacerdotes.
3ª Tese
Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificação da carne.
4ª Tese
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até à entrada para a vida eterna.
5ª Tese
O papa não quer e não pode dispensar de outras penas além das que impôs ao seu alvitre ou nem acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6ª Tese
O papa não pode perdoar dívida, senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida em absoluto deixaria de ser anulada ou perdoada.
7ª Tese
Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao ministro, seu substituto.
8ª Tese
Cânones poenitentiales, que são as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostos aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9ª Tese
Eis por que o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.
10ª Tese
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõe aos moribundos penitências canônicas ou para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
11ª Tese
Este joio, que é o de transformar a penitência e satisfação, prevista pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado enquanto os bispos dormiam.
12ª Tese
Outrora canônica poenae, ou seja, penitência e satisfação por pecados cometidos, eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13ª Tese
Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.
14ª Tese
Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte, necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menos o amor, tanto maior o temor.
15ª Tese
Este temor e espanto em si tão só, sem nos referirmos a outras coisas, basta para causar o tormento e o horror do purgatório, pois se avizinham da angústia do desespero.
16ª Tese
Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17ª Tese
Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, também deve crescer e aumentar o amor.
18ª Tese
Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e nem pela Escritura, que as almas do purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19ª Tese
Parece ainda não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem mais por ela, não obstante nós termos esta certeza.
20ª Tese
Por isso o papa não quer dizer e nem compreender com as palavras “perdão plenário de todas as penas” o perdão de todo o tormento, mas tão só as penas por ele impostas.
21ª Tese
Eis por que erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante indulgência do papa.
22ª Tese
Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas do purgatório das que, segundo os cânones da igreja, deviam ter expiado e pago na presente vida.
23ª Tese
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muitos poucos.
24ª Tese
Logo, a maioria do povo é ludibriado com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25ª Tese
Exatamente o mesmo poder geral que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d’almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26ª Tese
O papa faz muito bem em não conceder o perdão às almas em virtude do poder das chaves (coisa que não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27ª Tese
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese
Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29ª Tese
E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com S. Severino e Pascoal.
30ª Tese
Ninguém tem certeza da suficiência do arrependimento e pesar verdadeiros, muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese
Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32ª Tese
Irão para o diabo, juntamente com os seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33ª Tese
Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34ª Tese
Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória, estipulada por homens.
35ª Tese
Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36ª Tese
Tudo o cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37ª Tese
Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese
Entretanto se não devem desprezar o perdão e a distribuição deste pelo papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão consiste numa declaração do perdão divino.
39ª Tese
Ë extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e, ao contrário, o verdadeiro arrependimento e pesar.
40ª Tese
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para tanto.
41ª Tese
É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal, para que o homem singelo não julgue erradamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgências de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta ao necessitado do que os que compram indulgência.
44ª Tese
É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.
45ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgência do papa, mas desafia a ira de Deus.
46ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura, fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos ser a compra de indulgência livre e não ordenada.
48ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
50ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgência, preferiria ver a basílica de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por um dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário, a própria basílica de São Pedro.
52ª Tese
Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências e o próprio papa oferecessem sua alma como garantia.
53ª Tese
São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a palavra de Deus nas demais igrejas.
54ª Tese
Comete-se injustiça contra a palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da palavra do Senhor.
55ª Tese
A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a coisa menor, com um toque de sino, uma pompa, uma cerimônia, enquanto o evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem toques de sino, centenas de pompas e solenidades.
56ª Tese
Os tesouros da igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecidos na Igreja de Cristo.
57ª Tese
É evidente que não são bens temporais, porquanto muitos pregadores não os distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58ª Tese
Também não são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto este sempre são suficientes, e, independente do papa, operam graça do homem interior e são a cruz, a morte e o inferno do homem exterior.
59ª Tese
São Lourenço chama aos pobres, os quais são membros da Igreja, tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60ª Tese
Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, que lhe foram dadas pelo merecimento de Cristo.
61ª Tese
Evidente é que, para o perdão das penas e para a absolvição em determinados casos, o poder do papa por si só basta.
62ª Tese
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese
Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.
64ª Tese
Enquanto isso o tesouro das indulgências é notoriamente o mais apreciado, porque faz com que os últimos sejam os primeiros.
65ª Tese
Por essa razão os tesouros evangélicos foram outrora as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66ª Tese
Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67ª Tese
As indulgências, apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça, decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese
Nem por isso semelhante indulgência é a mais ínfima graça, comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69ª Tese
Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda reverência.
70ª Tese
Entretanto tem muito maior dever de conservar abertos os olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não apregoem os seus próprios sonhos.
71ª Tese
Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
72ª Tese
Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
73ª Tese
Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74ª Tese
Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob pretexto de indulgências, prejudicam a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agirem.
75ª Tese
Considerar a indulgência do papa tão poderosa, a ponto de absolver alguém dos pecados, mesmo que (coisa impossível de se expressar) tivesse deflorado a mãe de Deus, significa ser demente.
76ª Tese
Bem ao contrário afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo pode anular o menor pecado venial no que diz respeito a culpa que representa.
77ª Tese
Afirmar que nem mesmo São Pedro, se no momento fosse papa, poderia dispensar maior indulgência, constitui insulto contra São Pedro e o papa.
78ª Tese
Dizemos, ao contrário, que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o evangelho, dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1 Corinto 12.6-9.
79ª Tese
Alegar ter a cruz de indulgências, erguida e adornada com as armas do papa, tanto valor como a própria cruz de Cristo é blasfêmia.
80ª Tese
Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas desta atitude.
81ª Tese
Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a indulgência, torna difícil até homens doutos defenderem a honra e dignidade do papa contra a calúnia e as perguntas mordazes e astutas dos leigos.
82ª Tese
Haja vista exemplo como este: Por que o papa não livra duma só vez todas as almas do purgatório, movido pela santíssima caridade e considerando a mais premente necessidade das mesmas, havendo santa razão para tanto, quando, em troca de vil dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, livra inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?
83ª Tese
Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para esse fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou prebendas oferecidos em favor dos mortos, quando já não é justo continuar a rezar pelos que se acham remidos?
84ª Tese
E: Que nova santidade de Deus e do papa é esta a consentir a um ímpio e inimigo resgate uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não livrar esta mesma alma piedosa e amada por Deus do seu tormento por amor espontâneo e sem paga?
85ª Tese
E: Por que os cânones de penitência, isto é, os preceitos de penitência, que faz muito caducaram e morreram de fato pelo desuso, tornam a remir mediante dinheiro, pela concessão de indulgência, como se continuassem em vigor e bem vivos?
86ª Tese
E: Por que o papa, cuja fortuna é maior do que a de qualquer Creso, não prefere construir a basílica de São Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de cristãos pobres?
87ª Tese
E: Que perdoa ou concede o papa pela sua indulgência àqueles que pelo arrependimento completo tem direito ao perdão ou indulgência plenária?
88ª Tese
Afinal: Que benefício maior poderia receber a igreja se o papa, que atualmente o faz uma vez ao dia cem vezes ao dia concedesse aos fiéis este perdão a título gratuito?
89ª Tese
Visto o papa visar mais a salvação das almas mediante a indulgência do que o dinheiro, por que razão revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, quando tem sempre as mesmas virtudes?
90ª Tese
Desfazer estes argumentos muito sutis dos leigos, recorrendo apenas à força e não por razões sólidas apresentadas, significa expor a igreja e o papa ao escárnio dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91ª Tese
Se, portanto, a indulgência fosse apregoada no espírito e sentido do papa, estas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92ª Tese
Fora, pois, com todos este pregadores que dizem à igreja de Cristo: Paz! Paz! Sem que haja paz!
93ª Tese
Abençoados, porém, sejam todos os pregadores que dizem à igreja de Cristo: Cruz! Cruz! Sem que haja cruz!
94ª Tese
Admoeste-se os cristãos a que se empenhem em seguir seu Cabeça, Cristo, através da cruz, da morte e do inferno;
95ª Tese
E desta maneira mais esperem entrar no reino dos céus por muitas aflições do que confiando em promessas de paz infundadas.
MEUS COMENTÁRIOS AS 95 TESES DE LUTERO
se vê que Lutero ainda acreditava na Igreja Católica e no Papa, mas não poerdoou os métodos de arrecadação de dinheiro que se fazia na época. As igrejas evangélicas, pela cobiças dos pastores estão indo pelo mesmo caminho. Não sou da Congregação Cristã do Brasil, mas ela é a que esta se mantendo mais pura em relação a esta imundicia das igrejas de hoje.
DAVID YONGGI CHO - ESPAÑOL
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN - PARTE 1/4 por scribevaldemir
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN - PARTE 2/4 por scribevaldemir
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN - PARTE 3/4 por scribevaldemir
Pastor David Yonggi Cho - Guarda tu corazón... por scribevaldemir
La conversión y la temprana MinistérioCho nació en una casabudista y fue así hasta la edad de 19 años cuando, después de haber estado enfermo de tuberculosis convertido a la fe cristiana.Después de su conversión, se unió a una iglesia pentecostal.Inicialmente fue la intérprete de misioneros estadounidenses, peroen 1958, comenzó a predicar en un barrio pobre de Seúl. Él predicó a unas pocas personas, pero luego el número de miembros ha aumentado. Después del servicio militar, se abrió un nuevo templo en Seodamun en 1961, con 1500 miembros.Después de un tiempo, se casó con Kim Sung Hye, la hija de su socio Kim Jasil Choi, quien tuvo tres hijos.
Esta temporada también en marcha una estrategia de divulgaciónde las reuniones en las casas de los miembros de la iglesia, lo que significa que la iglesia creció considerablemente. A través de sus libros, ampliamente reportado que el sistema de células, inspirando a los colombianos César Castellanos para crear el movimiento conocido como G12.
(Por: Valdemir Mota de Menezes, el escriba)
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La Justicia de Corea del Sur decidió aceptar los cargos de 29líderes religiosos en Seúl, y abrió una investigación en contra de David Paul Yonggi Cho, fundador de la iglesia evangélica más grande de la Iglesia del Evangelio Completo en el país, estánacusados de desviar millones de euros para rescatar al niño.
De acuerdo con estos líderes de la Rev. Yonggi Cho desviado casi 15 millones de la iglesia. "Nos hemos reunido pruebas suficientessobre la gestión de los fondos de la iglesia de Cho y continuar la lucha en los tribunales", dijo a los líderes religiosos a través de un comunicado.
Sobre el tema, Cho dice que estas acusaciones son parte de una "campaña de difamación". El pastor de 75 años fundó la Iglesia del Evangelio Completo en 1958 y hoy cuenta con cerca de 450.000seguidores. Sus discípulos forman ramas y esas ramas total de800.000 miembros, lo que hace de Cho el mayor líder religioso de Corea del Sur
Crecimiento de la iglesia ha causado muchas controversiassalieron a la luz, incluyendo la acusación de que había hecho uso de la visualización dirigida para hacer crecer su iglesia, una práctica que defiende abiertamente en su libro "La Cuarta Dimensión". Cho es duramente criticado por Dave Hunt, MichaelHorton, John MacArthur y Pilgrim Pablo, lo que equivale a esta práctica con el chamanismo.
El primer Evangelio
Con información de AFP
Fuente: (Por: Valdemir Mota de Menezes, el escriba)
Estos cuatro vídeos es una predicación maravillosa de David Yonggi Cho de la necesidad de los cristianos para salvar a su corazón, portodas las formas de la corrupción y el mal comienza a subir en el corazón del hombre. (Para Valdemir Mota de Menezes, el escriba)
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN - PARTE 1/4 por scribevaldemir
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN - PARTE 2/4 por scribevaldemir
DAVID YONGGI CHO - GUARDA TU CORAZÓN - PARTE 3/4 por scribevaldemir
Pastor David Yonggi Cho - Guarda tu corazón... por scribevaldemir
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David (Paul) Yonggi Cho
De Wikipedia, la enciclopedia livre
David (Paul) Yonggi Cho (14 de febrero de 1936 -) es un evangélico de Corea del ministro, conectado a la Asociación Mundial de las Asambleas de Dios. Es el pastor del Evangelio Completo de Yoido. Nació con el nombre de Yonggi Cho, Paul incluido el primer nombre para facilitar el contacto con los occidentales, pero más tarde cambió su nombre a DavidYonggi Cho.
La conversión y la temprana MinistérioCho nació en una casabudista y fue así hasta la edad de 19 años cuando, después de haber estado enfermo de tuberculosis convertido a la fe cristiana.Después de su conversión, se unió a una iglesia pentecostal.Inicialmente fue la intérprete de misioneros estadounidenses, peroen 1958, comenzó a predicar en un barrio pobre de Seúl. Él predicó a unas pocas personas, pero luego el número de miembros ha aumentado. Después del servicio militar, se abrió un nuevo templo en Seodamun en 1961, con 1500 miembros.Después de un tiempo, se casó con Kim Sung Hye, la hija de su socio Kim Jasil Choi, quien tuvo tres hijos.
Esta temporada también en marcha una estrategia de divulgaciónde las reuniones en las casas de los miembros de la iglesia, lo que significa que la iglesia creció considerablemente. A través de sus libros, ampliamente reportado que el sistema de células, inspirando a los colombianos César Castellanos para crear el movimiento conocido como G12.
(Por: Valdemir Mota de Menezes, el escriba)
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De acuerdo con estos líderes de la Rev. Yonggi Cho desviado casi 15 millones de la iglesia. "Nos hemos reunido pruebas suficientessobre la gestión de los fondos de la iglesia de Cho y continuar la lucha en los tribunales", dijo a los líderes religiosos a través de un comunicado.
Sobre el tema, Cho dice que estas acusaciones son parte de una "campaña de difamación". El pastor de 75 años fundó la Iglesia del Evangelio Completo en 1958 y hoy cuenta con cerca de 450.000seguidores. Sus discípulos forman ramas y esas ramas total de800.000 miembros, lo que hace de Cho el mayor líder religioso de Corea del Sur
Crecimiento de la iglesia ha causado muchas controversiassalieron a la luz, incluyendo la acusación de que había hecho uso de la visualización dirigida para hacer crecer su iglesia, una práctica que defiende abiertamente en su libro "La Cuarta Dimensión". Cho es duramente criticado por Dave Hunt, MichaelHorton, John MacArthur y Pilgrim Pablo, lo que equivale a esta práctica con el chamanismo.
El primer Evangelio
Con información de AFP
Fuente: (Por: Valdemir Mota de Menezes, el escriba)
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